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MCTI sugere a embaixadas parcerias internacionais em mineração

29 de maio de 2015

rio da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Eduardo Soriano, manifestou a representantes de embaixadas de 14 países o interesse da Pasta em estabelecer parcerias internacionais para inovar em recursos minerais, duran

rio da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Eduardo Soriano, manifestou a representantes de embaixadas de 14 países o interesse da Pasta em estabelecer parcerias internacionais para inovar em recursos minerais, durante agenda de divulgação do 24º Congresso Mundial de Mineração (WMC 2016, na sigla em inglês), na sede do Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM(www.ibram.org.br).

“Por que estamos tão envolvidos com esse evento? Por causa da palavra mágica chamada inovação”, disse Soriano. “Acreditamos que o congresso vai ser um ambiente interessante até para discutirmos e aumentarmos a cooperação científica e tecnológica do Brasil e do MCTI em mineração, a fim de que troquemos mais informações e enviemos mais alunos da área ao exterior, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras, por exemplo.”

Segundo Soriano, existe dificuldade para priorizar mineração na pauta de pesquisa e desenvolvimento. “A área é sempre encarada como algo de baixa tecnologia, que suja o ambiente e ainda está na Idade da Pedra”, comentou. “Nós temos poucos trabalhos de cooperação internacional, com raros países. Pouquíssimos estão formalizados. Posso citar o Canadá, por meio da Iniciativa Green Mining, embora mesmo essa parceria seja tímida.”

Produção

Como parte da tarefa de colocar a mineração na pauta de cooperação internacional do MCTI, Soriano recomenda a atração de companhias multinacionais ao País e o estímulo para que empresas nacionais produzam bens de capital para as atividades, em vez de o Brasil importá-los.

O diretor de Assuntos Minerários do Ibram, Marcelo Tunes, fez um panorama da área, com a posição nacional no cenário global e a produção mineral do País nos últimos anos. “Se compararmos a balança comercial brasileira com a balança do setor, o saldo mineral tem sido sempre superior ao geral”, destacou.

De acordo com Tunes, houve superávit de US$ 30 bilhões, US$ 32,5 bilhões e US$ 26,3 bilhões em 2012, 2013 e 2014 na “balança mineral”, diante de US$ 19,4 bilhões, R$ 2,9 bilhões e menos US$ 4 bilhões para os mesmos anos no saldo geral entre todas as exportações e importações brasileiras.

Entidade nacional representativa de empresas e instituições que atuam na indústria da mineração, o Ibram é uma associação privada, sem fins lucrativos, que tem por objetivo congregar, promover e divulgar o setor, além de fomentar o desenvolvimento sustentável e o uso das melhores práticas de segurança e saúde ocupacional, estimulando os estudos, a pesquisa, o desenvolvimento, a inovação e a adoção das mais modernas tecnologias disponíveis.

Congresso  

Na opinião do secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME), Carlos Nogueira, o WMC 2016 vai ocorrer em um momento de desafios nacionais. “A mineração é um dos carros-fortes da economia do Brasil”, apontou. “O evento talvez seja uma paradigma para que mostremos de fato, para toda a sociedade, a importância que esse segmento tem na geração de emprego e no desenvolvimento regional do Brasil e de todos os países que têm na mineração um relevante esteio econômico.”

O 24º Congresso Mundial de Mineração ocorre no Rio de Janeiro, de 18 a 21 de outubro de 2016. Realizado a cada três anos, o WMC tem liderança de um secretariado localizado na cidade polonesa de Katowice. O evento tem o objetivo de promover e apoiar, técnica e cientificamente, a cooperação para o progresso internacional na área e o desenvolvimento de recursos minerais naturais. Outra missão é implementar uma rede mundial de intercâmbio de informações com relação à ciência mineral, tecnologia, economia, saúde e segurança nas operações de mineração e à proteção ambiental.

No IBRAM, o presidente do WMC 2016, Jair Koppe, assinalou que a edição brasileira tem como meta “trazer contribuições técnicas e científicas na área de mineração, com o mote de que esse evento está olhando para a inovação que está ocorrendo no mundo – não apenas a inovação no sistema de mineração, mas também no entorno dele”. Ele argumentou que a sociedade depende de bens minerais para sobreviver e evoluir. “Tudo que existe ao nosso redor, com algumas exceções, provêm de algum produto mineral”, completou.
Parceria

O embaixador da Polônia, Andrzej Braiter, endossou a proposta de Soriano para intensificar a cooperação internacional. “Nosso trabalho aqui em vosso País não é só acompanhar os acontecimentos que intervêm na nossa realidade, mas também reforçar as nossas relações bilaterais”, afirmou. “Nós competimos no mundo lá fora, mas também cooperamos, todos com o objetivo de criar emprego, gerar bem-estar e garantir o desenvolvimento nacional.”
Braiter integrou o corpo diplomático do encontro ao lado de representantes das embaixadas da Alemanha, Austrália, Canadá, China, Eslováquia, Finlândia, Índia, Irã, Marrocos, México, República Checa, Rússia e Ucrânia.

Também participaram da agenda profissionais da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), da empresa estatal chilena Codelco, do Senado Federal e dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e do Turismo.

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Fonte: MCTI

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