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Mercado global de ouro converge para o equilíbrio

9 de maio de 2013

A demanda pelo metal deve subir mais lentamente e o consumo deve se recuperar no segmento industrial e de joias. No Brasil, 12º maior produtor mundial, a oferta crescerá lentamente. Os preços devem continuar em declínio e ch

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A demanda pelo metal deve subir mais lentamente e o consumo deve se recuperar no segmento industrial e de joias. No Brasil, 12º maior produtor mundial, a oferta crescerá lentamente. Os preços devem continuar em declínio e chegar a US$ 1.350 em 2015.

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Depois da queda do preço do ouro do fim de 2012 até abril de 2013, o mercado começa a apresentar sinais de mudança.

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Do ponto de vista da demanda, a procura do ouro como investimento tem se enfraquecido, na mesma medida em que ouro com preço mais baixo estimula o seu uso em joias. A questão chave para o mercado em 2013 é se o consumo de ouro na forma de joias vai compensar a queda do consumo do metal na forma de investimentos.

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A previsão do Economist Intelligence Unit é que o consumo global do metal amarelo vai cair 4,7% em 2013, depois de uma queda de 6,2% em 2012, antes que ocorra uma reversão em 2014.

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O governo indiano tenta desencorajar a importação de ouro. O país teve, no último trimestre de 2012, crescimento anual de 35%. Mesmo assim, o consumo indiano de ouro, na forma de joias, caiu 11% em 2012, de acordo com o World Gold Council (WGC).

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A China vai permanecer como o segundo maior mercado de ouro em joias no período 2013-14. Em 2012, o consumo de ouro para esse fim caiu somente 1% comparado a 2011.

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O alívio na crise financeira internacional será negativa para a demanda de ouro como investimento. Assim, não deve haver crescimento nessa forma de demanda este ano, mas com potencial de crescimento de 3% em 2014

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O consumo industrial do metal deve aumentar com a redução do preço. Depois de uma queda de 5,5% em 2012, os preços menores em 2013 e 2014 devem ajudar a aumentar a demanda para uso industrial, em especial eletrônicos e como catalisador em dispositivos de controle de emissões e células solares

rnFonte: WGC, WBMS e The Economist Intelligence Unitrn

A oferta de ouro em 2013 deve subir 3,2% pois está em fase de recuperação devido a interrupções ocorridas em 2011-12. Investimentos em expansão de minas existentes vão interromper o declínio de longo prazo mas, a recente queda no preço da commodity põem em cheque alguns planos de expansão. A conclusão do Economist Intelligence Unit é que, em 2014, o crescimento deve ser de apenas 1,7%.

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A produção mundial de ouro manteve-se estável em 2012, segundo dados do WGC. O World Bureau of Metal Statistics (WBMS) sugere que a produção das minas caiu 0,8% no ano. A perspectiva da produção na África do Sul para o segundo semestre do ano é neutra. O país se esforça para entrar de novo no ritmo.

rnFonte: WGC, WBMS e The Economist Intelligence Unitrn

Na China, a produção cresce em ritmo menor devido à redução do preço. Maior produtor de ouro do mundo, a China elevou sua produção em 12% no ano passado, segundo dados da WBMS. O ministério da Industria e da Tecnologia de Informação publicou estimativas de produção de ouro da ordem de 450t em 2015.

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A produção no Canadá deve se recuperar até 2014. Segundo o WBMS, a produção cresceu 2% em 2012, depois da arrancada em 2011, quando cresceu 10%. A produção no Canadá, segundo maior produtor mundial, deve crescer 3% em 2013 e 2014.

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Nos EUA a produção deve continuar estagnada em 2013-14. De acordo com a WBMS, a produção caiu 3,2% em 2012. O país continua a ser o terceiro produtor de ouro mas em breve será ultrapassado pela Rússia.

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A produção de ouro na Rússia cresceu 6% em 2012, apesar de haver dados contraditórios. O WBMS sugere que em 2012 a produção permaneceu estável, enquanto que as estatísticas locais da Gold Industrialists Union informar crescimento de quase 8%, chegando a 220t.

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A previsão de crescimento em 2014 é de somente 2%, uma vez que nos empreendimentos da Polyus Gold, maior mineradora do país, devem entrar em operação somente em meados de 2014.

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No Brasil, a previsão é de pequeno crescimento na produção. Em 2014, a produção deve ser 3,2% maior do que em 2012.

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Na Austrália, novas minas entram em operação e fazem com que a produção volte a crescer. O crescimento médio anual em 2013 e 2014 deve ser de 2% a 3%.

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No Peru, a preocupação com o impacto social da mineração pode afetar investimentos. Em 2012, a produção nesse país, sexto maior produtor no mundo, caiu 2% em 2012, segundo dados do WBMS. A produção em pequenos países produtores na África pode se mostrar inviável com a queda dos preços.

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Gana, segundo maior produtor da África depois da África do Sul, a produção de 2012 foi revisada para cima e subiu 13%. A produção local recebeu muitos investimento chinês. Isso ajudou no aumento da produção e no uso de tecnologia mais moderna. Contudo, riscos sociais e ambientais pode atrasar a expansão da produção até 2014,

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Não se espera que os preços do ouro se recuperem rapidamente da baixa recente. A redução do preço do ouro se acelerou em 2013, perdendo mais de 7,5% até início de abril. A queda do preço deve se aprofundar lentamente até chegar em US$ 1.350 por onça em meados de 2015.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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