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Mestrandos apontam melhorias para o processo de refino da alumina

25 de março de 2015

Pesquisas de engenheiros mestrandos ajudam a melhorar o desempenho da indústria do alumínio. Hydro Alunorte firmou parceria com a UFPa para qualificar profissionaisrnTreze engenheiros da refinaria de alumina Hydro Alunorte, localizada n

Pesquisas de engenheiros mestrandos ajudam a melhorar o desempenho da indústria do alumínio. Hydro Alunorte firmou parceria com a UFPa para qualificar profissionais

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Treze engenheiros da refinaria de alumina Hydro Alunorte, localizada no município de Barcarena, concluíram a etapa de apresentação, em seminários temáticos, dos primeiros resultados das suas pesquisas de mestrado. A empresa montou uma parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPa) para qualificar seus engenheiros por meio do Programa de Especialização e Mestrado Profissionalizante, com linhas de pesquisa em Automação e em Processos. O objetivo é capacitar os profissionais paraenses que atuam no processo de refino da alumina (matéria prima do alumínio).

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Os seminários foram realizados para que os orientadores acompanhassem a evolução dos mestrandos e representaram a prévia das defesas das dissertações, que devem ocorrer no final do mês de abril, na refinaria. Desde 2011 o programa vinculado ao Instituto de Tecnologia (ITEC) da UFPa vem formando empregados que cursam geralmente primeiro a especialização e, em seguida, o mestrado.

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No início do mês o empregado Américo José Preto Borges apresentou a sua dissertação com o título “Qualidade da Lavagem Cáustica: Condição crucial para o aumento da disponibilidade do sistema numa planta Bayer”. O estudo abordou o aumento da disponibilidade da planta, através da melhoria da limpeza cáustica. Américo foi aprovado pela banca e obteve o título de mestre com a pesquisa. “É uma vitória pessoal, pois eu tinha necessidade de mais informação e de uma formação acadêmica para ter um entendimento do que acontece com o processo. Profissionalmente é muito prazeroso ver que aquilo que você estudou e propôs está sendo colocado em prática na fábrica”, avaliou o novo mestre.

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Os vazamentos nas linhas da Hydro Alunorte levaram o engenheiro mecânico Álan Souza Silva a pesquisar uma solução para a possibilidade de trinca nas juntas dos tubos metálicos da área. “Através deste trabalho, foi possível melhorar a segurança de mantenedores e operadores. Melhoramos, ainda, o aspecto visual da área operacional, visto que não temos mais pontos com vazamento”, explica o mestrando.

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No estudo, Álan propôs a adição do níquel, através da solda, aos tubos. Segundo a pesquisa com título “Proteção de juntas soldadas quando favoráveis à corrosão sob tensão em aço carbono”, a medida resultou em uma grande redução de custos para a empresa. Foram reduzidas despesas com perda de produção e em gastos com manutenção. Além disso, a empresa vai criar um procedimento de soldagem para atividades com parâmetros similares em toda a fábrica, com base na pesquisa de Álan.

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“Agora, não temos mais interrupção da produção para fazer reparos. Alguns deles duravam mais de duas horas”, explica Álan. Ele classifica o mestrado como extremamente positivo e diz que quer aplicar o conhecimento adquirido na empresa, ou seja, na indústria paraense.

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O coordenador do programa, professor Dr. João Nazareno Nonato Quaresma, explica que a parceria com a UFPa teve várias etapas. A fase das aulas ocorreu no Campus de Belém e as orientações foram realizadas, em maior parte, na própria fábrica, em Barcarena. Segundo ele, todas as dissertações são feitas com base no processo produtivo da refinaria. “As pesquisas estão comprometidas com a melhoria do desenvolvimento do processo. Ou seja, os resultados alcançados são para aplicação na própria indústria. Isso é muito importante, porque a universidade nos orienta justamente isso: que apliquemos o conhecimento adquirido fora dos seus muros”, avalia Quaresma. De acordo com o coordenador, o fato de os engenheiros estarem na indústria, facilita a aplicação das pesquisas.

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Na opinião do gerente geral de Recursos Humanos da Hydro Alunorte, Paulo Abreu, tanto a academia quanto a indústria ganham com a parceria: “a universidade fornece o conhecimento e a empresa o suporte para cursos de pós-graduação, mestrado ou doutorado, incentivando seus empregados para fazerem parte do mundo acadêmico”, destaca.

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Fonte: Assessoria

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