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Metais: Preços avançam em janeiro com otimismo global

1 de fevereiro de 2013

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Os principais metais não ferrosos tiveram um início de ano de fortes ganhos, sustentados principalmente pela melhora do cenário macroeconômico global. Daqui para frente, analistas esperam uma acomodação dos preços, com viés de alta. “A tendência é preço ficar mais acomodado até termos indicativos mais fortes de crescimento econômico”, diz Bruno Rezende, analista de metais da Tendências Consultoria.

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Em geral, analistas consideram que a melhora do sentimento econômico já impulsionou os preços nos últimos meses e que a maioria dos metais terá superávit no ano. “Em 2013, felizmente, estamos vendo um retorno à vida dos metais. No entanto, sem uma mudança de fundamentos significativa na economia mundial, a baixa volatilidade e o ambiente incerto visto em 2012 podem permanecer em 2013”, disse Leon Westgate, analista do Standard Bank, em relatório.

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Em janeiro, as notícias que mais contribuíram para os arranques das cotações foram o acordo para o abismo fiscal dos EUA, dados positivos de indústria e o Produto Interno Bruto (PIB) da China, a melhora do sentimento econômico na Alemanha e indicações de medidas de estímulo do governo japonês. O enfraquecimento do dólar em relação ao euro também ajudou, já que os metais são cotados em dólares.

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O contrato de três meses de cobre subiu 3,61% no primeiro mês do ano na bolsa de Londres (LME, na sigla em inglês), enquanto o alumínio avançou 1,91%. Já o chumbo teve alta de 4,27% e o zinco ganhou 4,75%. A maior alta mensal foi do níquel, de 7,60%.

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O estanho, por sua vez, subiu 7,24% e é o metal preferido do ano de alguns analistas, como Stephen Briggs, do BNP Paribas. Na opinião dele, o metal deve a ser exceção a registrar déficit em 2013. “Na minha expectativa, o alumínio e o cobre terão superávit e o níquel, o zinco e o chumbo ficarão perto do equilíbrio”, disse Briggs ao Valor.

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Além das previsões pouco otimistas para a relação entre oferta e demanda, os estoques dos metais, em geral, estão em níveis altos. Apesar de afirmar que os volumes estocados não têm tanta influência nos preços futuros como tinham antigamente, Briggs afirma que não deixam de indicar que o consumo foi menor que a produção nos últimos meses e que pode haver menos volatilidade nas cotações de agora em diante.

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O volume de cobre nos armazéns da LME, por exemplo, somava 320 mil toneladas no fim do ano passado. “A última vez que os estoques superaram 300 mil toneladas foi em janeiro do ano passado”, diz Rezende. Para ele, isso pode impor um viés um pouco mais negativo para o metal. Briggs lembra que além dos estoques da bolsa londrina, também há armazéns nas bolsa de Nova York e Xangai, além dos volumes que ficam guardados nas companhias.

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O alumínio, cujas previsões de produção e demanda também apontam para superávit no ano, está com nível recorde de estoques na LME, de 5,21 milhões de toneladas. O mesmo acontece com o zinco, que tem 1,2 milhão de toneladas estocadas. Entre os seis principais metais não ferrosos, o estanho é o único que não está com alto volume, com 12,8 mil toneladas, nível baixo na comparação com a média dos últimos três anos. A tendência geral, agora, é de redução gradual dos níveis de estoques, diz Rezende, após uma esperada retomada gradual do consumo.

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Fonte: Valor Econômico

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