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Metais recuam na semana com temor sobre redução da demanda chinesa

13 de julho de 2012

rnOs preços dos metais no mercado internacional recuaram no acumulado da semana. As cotações foram pressionadas por indicadores chineses. Os números geraram o temor de que o gigante consumidor de commodities não con

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Os preços dos metais no mercado internacional recuaram no acumulado da semana. As cotações foram pressionadas por indicadores chineses. Os números geraram o temor de que o gigante consumidor de commodities não conseguirá compensar a queda da demanda global por matérias-primas.

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Na Bolsa de Metais de Londres (LME), a cotação do alumínio recuou 1,46% no período, enquanto o preço do cobre subiu 0,74% no acumulado da semana. Já o níquel recuou 1,85%.

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A China importou um volume menor de commodities em junho e as exportações cresceram menos que o previsto. Com importações fracas, o governo informou que o superávit comercial chinês, no mês, alcançou US$ 31,7 bilhões, quase o dobro do mês anterior e o maior em três anos.

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“Estamos pessimistas com relação à maioria das commodities industriais. As condições econômicas ainda pressionam a demanda pelas commodities”, afirmaram os analistas do Standard Bank, em relatório. 

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Nesta sexta-feira, as negociações foram influenciadas pelos dados sobre o crescimento econômico chinês. O PIB da China, no 2º trimestre, cresceu ao ritmo anualizado de 7,6%, em linha com as estimativas dos analistas. O desempenho foi inferior à taxa de 8,1% registrada no primeiro trimestre. Foi crescimento mais fraco registrado pelo país, desde o primeiro trimestre de 2009. Agora, os investidores esperam novas medidas de estímulo econômico a serem adotadas pelo governo chinês e isso estimulou a alta das cotações dos metais no final da semana.

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O alumínio terminou a sexta-feira com alta de 1,12%, aos US$ 1.892,00 por tonelada. O cobre encerrou as operações do dia com ganhos de 2,52%, aos US$ 7.674,50 por tonelada. E o níquel ganhou 1,98%, ficando no patamar dos US$ 16.200,00 por tonelada.

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Mas os analistas do Standard Bank acreditam que a alta registrada na sessão não significa uma tendência. “Não esperamos nenhuma alta sustentável dos preços no terceiro trimestre”, dizem eles no relatório.

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Fonte: Valor Econômico

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