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Os preços dos metais no mercado internacional recuaram no acumulado da semana. As cotações foram pressionadas por indicadores chineses. Os números geraram o temor de que o gigante consumidor de commodities não conseguirá compensar a queda da demanda global por matérias-primas.
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Na Bolsa de Metais de Londres (LME), a cotação do alumínio recuou 1,46% no período, enquanto o preço do cobre subiu 0,74% no acumulado da semana. Já o níquel recuou 1,85%.
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A China importou um volume menor de commodities em junho e as exportações cresceram menos que o previsto. Com importações fracas, o governo informou que o superávit comercial chinês, no mês, alcançou US$ 31,7 bilhões, quase o dobro do mês anterior e o maior em três anos.
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“Estamos pessimistas com relação à maioria das commodities industriais. As condições econômicas ainda pressionam a demanda pelas commodities”, afirmaram os analistas do Standard Bank, em relatório.
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Nesta sexta-feira, as negociações foram influenciadas pelos dados sobre o crescimento econômico chinês. O PIB da China, no 2º trimestre, cresceu ao ritmo anualizado de 7,6%, em linha com as estimativas dos analistas. O desempenho foi inferior à taxa de 8,1% registrada no primeiro trimestre. Foi crescimento mais fraco registrado pelo país, desde o primeiro trimestre de 2009. Agora, os investidores esperam novas medidas de estímulo econômico a serem adotadas pelo governo chinês e isso estimulou a alta das cotações dos metais no final da semana.
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O alumínio terminou a sexta-feira com alta de 1,12%, aos US$ 1.892,00 por tonelada. O cobre encerrou as operações do dia com ganhos de 2,52%, aos US$ 7.674,50 por tonelada. E o níquel ganhou 1,98%, ficando no patamar dos US$ 16.200,00 por tonelada.
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Mas os analistas do Standard Bank acreditam que a alta registrada na sessão não significa uma tendência. “Não esperamos nenhuma alta sustentável dos preços no terceiro trimestre”, dizem eles no relatório.
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Fonte: Valor Econômico
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