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Metso alerta para perigo de radioatividade no setor de reciclagem de metais

18 de abril de 2016

Brasil foi protagonista do maior acidente radioativo do mundo ocorrido fora de usinas nucleares. Tecnologias sofisticadas podem evitar incidentes de alta gravidade

Em 1987, o Brasil foi protagonista do maior acidente radioativo do mundo ocorrido fora de usinas nucleares. Tecnologias sofisticadas podem evitar incidentes de alta gravidade e proteger mão de obra e meio-ambiente.
 
O mercado mundial de reciclagem de metais movimenta cerca de 500 milhões de toneladas de sucata por ano. Em função desse volume, não são incomuns os casos de aparecimento de materiais radioativos em meio à sucata. No Brasil, o assunto ganhou notoriedade em 1987, quando um grupo de pessoas abriu um equipamento de radioterapia e liberou o elemento químico Césio 137. A fatalidade aconteceu em Goiânia e ainda hoje é o maior acidente radioativo do mundo fora de instalações de usinas nucleares.
 
O famigerado Césio 137, aliás, lidera a lista dos chamados isótopos radioativos responsáveis por incidentes graves em instalações de reciclagem de metal nos últimos 20 anos.  Segundo a empresa canadense RadComm Systems, 43% dos acidentes graves nessa área acontecem pela manipulação inadequada de equipamentos que possuem o Césio 137. A lista negra se completa com o Cobalto 60 (26% dos acidentes), Amerício 241 (5%) e Irídio 192 (2%).
 
Segundo Karl Abude Scheidl, Gerente de Vendas para Reciclagem da Metso, as contaminações por radiação de materiais presentes em sucatas metálicas podem causar sérios danos à saúde de operadores que tenham contato com as fontes radioativas e à comunidade local. Os incidentes também afetam profundamente o meio-ambiente. “Além do alto custo envolvido, o processo de descontaminação em plantas atingidas pode levar anos, paralisando totalmente as operações”, explica Karl.
 
Líder mundial na oferta de sistemas de reciclagem de sucata metálica, a Metso também possui um portfólio de tecnologias para radioproteção. A empresa é parceira da canadense RadComm Systems desde 2011 e representa a companhia com exclusividade no Brasil. A parceria inclui um pacote completo, desde equipamentos portáteis até portais de detecção para veículos, passando também por aparelho para análise laboratorial de amostras de escória ou aço, por exemplo. Um dos destaques é o Cricket, uma opção de detectores para garras de manipulação.
 
O rol de atendimento pós-venda envolve os mais de 60 equipamentos da RadComm instalados no país, tanto em fontes geradoras de sucatas, quanto em pátios e na indústria siderúrgica.
 
A Metso também disponibiliza sua rede de serviços, incluindo manutenção, instalação, startup e treinamento de todas as soluções da RadComm no Brasil. A verificação dos sistemas bem como a eventual calibração pode ser feita de maneira remota por dos técnicos da Metso, reduzindo os custos de manutenção dos equipamentos.
 
Sobre a Radcomm
 
A RadComm  Systems foi fundada em 1992, no Canadá, com o objetivo de favorecer a indústria do aço com o fornecimento de sistemas para detecção de radiação. Para isso, a companhia ajuda seus clientes a personalizarem sistemas de proteção, indo de acordo com a necessidade de cada planta. Essa perspectiva vem sendo adotada desde a criação da empresa até a evolução de seus produtos e serviços.
 
Sobre a Metso
 
A Metso é líder mundial nos setores de mineração, agregados, reciclagem, petróleo, gás, celulose, papel e indústrias de processos.  Nosso conhecimento, soluções e pessoas ajudam nossos clientes a melhorar sua eficiência operacional e geram melhorias sustentáveis no desempenho e rentabilidade.
 
Nossos produtos incluem desde equipamentos e sistemas para mineração e construção até válvulas de controle. Nossos clientes contam com uma ampla gama de serviços,  com presença global em mais de 80 centros de serviços e cerca de 6.400 técnicos de serviços qualificados. A Metso é estritamente rigorosa quanto à segurança.
 
As ações da Metso estão listadas na NASDAQ OMX Helsinki, Finlândia, em 2015, as vendas líquidas da Metso alcançaram 2,9 mil milhões de euros. A Metso emprega mais de 12.000 especialistas em 50 países.
 
Assessoria
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