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Microssonda eletrônica analisa elementos químicos presentes em minerais

15 de janeiro de 2013

rnA mais nova versão de um equipamento que ficou famoso entre os geólogos quando os astronautas da missão Apollo trouxeram rochas da Lua entre 1969 e 1972 está funcionando num prédio especialmente construído

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A mais nova versão de um equipamento que ficou famoso entre os geólogos quando os astronautas da missão Apollo trouxeram rochas da Lua entre 1969 e 1972 está funcionando num prédio especialmente construído para ele no Instituto de Geociências (IGc) da Universidade de São Paulo (USP).

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A microssonda eletrônica é um instrumento de pesquisa capaz de identificar e quantificar de forma rápida os elementos químicos presentes em um mineral, o que se tornou importante logo após as missões lunares, quando a agência espacial norte-americana (Nasa) cedeu amostras para instituições de vários países.

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Saber se um mineral de rocha tem cálcio, ferro ou algum tipo de terra-rara é importante tanto para conhecer melhor a natureza geológica de determinado lugar como para saber a existência de material de valor para a mineração ou outros fins industriais. Também pode ser utilizado em metalurgia na análise de constituintes de ligas metálicas ou, ainda, para descobrir os meandros químicos da formação de dentes.

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O equipamento, comprado de um dos dois fabricantes mundiais, a japonesa Jeol – o outro é a francesa Cameca –, custou US$ 1,6 milhão e foi adquirido com apoio da FAPESP.

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Ele vem substituir com mais recursos uma microssonda comprada em 1992, dentro de um programa de financiamento da USP e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com complementações da FAPESP.

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Esse, por sua vez, substituiu um modelo norte-americano de 1971, o primeiro instalado no país, inteiramente comprado com recursos do BID. Ele tinha um processo de obtenção de dados complicado e manual, além de registrar informações em cartões perfurados no computador acoplado à máquina que ainda está no IGc.

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A mais antiga tinha três espectrômetros de raios X, enquanto a mais recente possui cinco desses aparelhos acoplados à microssonda. Esse tipo de espectrômetro faz a análise dos elementos químicos presentes no mineral por meio da leitura do comprimento de onda gerado pelo canhão de feixes de elétrons no momento em que ele atinge a amostra.

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O resultado é uma radiação em raios X, com o comprimento de onda específico irradiado pela matéria analisada que é captada por um cristal dentro da microssonda. Ele faz o reconhecimento do comprimento de onda do elemento químico e sua intensidade de um ponto específico do material.

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“No primeiro, a operação era muito difícil e exigia uma preparação e análise da amostra mais complicado e demorado; o segundo já possuía cinco espectrômetros e o mais recente nos traz maior automação do processo de análise, com melhor resolução da interface gráfica e aumento do brilho das imagens”, disse Celso de Barros Gomes, professor emérito do IGc.

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“Será possível obter fotos de melhor qualidade, por exemplo, como minerais que possuem manganês e cádmio, capazes de emitir luz quando recebem a incidência de elétrons sobre eles. Outra coisa importante é a maior sofisticação das condições de vácuo por onde o feixe de elétrons corre, sem serem absorvidos pelas moléculas de ar, até chegar a amostra”, disse Gomes, que implantou e dirigiu o Laboratório de Microssonda Eletrônica do instituto, além de ser responsável pela compra dos três equipamentos, em 1971, 1992 e 2012.

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Fonte: Jornal do Brasil

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