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Mina de bauxita da Alcoa em Juriti vira modelo

29 de novembro de 2013

Exemplos recentes como o da hidrelétrica de Belo Monte mostram que a inserção de empreendimentos de grande porte, como o de uma mineradora, na Amazônia, depende cada vez mais do êxito de programas como o Juriti Susten

Exemplos recentes como o da hidrelétrica de Belo Monte mostram que a inserção de empreendimentos de grande porte, como o de uma mineradora, na Amazônia, depende cada vez mais do êxito de programas como o Juriti Sustentável, que orienta empresas, poder público e sociedade civil, quanto de alternativas mais condizentes com as expectativas e anseios das populações locais. E foi a integração da Alcoa com a comunidade desde o início do processo de instalação da mina de bauxita em Juriti, no Pará, em 2006, que resultou numa proposta que tem se mostrado eficiente para o desenvolvimento local.

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Na ocasião do lançamento da mina, o presidente da Alcoa no Brasil, Franklin Feder, disse que a mineração no Norte tinha experiências muito negativas. “Acreditamos que, se pudermos fazer de Juruti uma referência, será bom não só para Juriti, como para a Região Norte, para o setor de mineração, para o Brasil, e também para a Alcoa”, afirmou.

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E parece que tem feito. Reconhecido mundo afora, conta com financiamento de ONGs internacionais e recebe constantemente visitas de empresas, inclusive de outros setores, e da comunidade acadêmica interessada em conhecer, estudar e disseminar o modelo Juriti Sustentável.

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A mina de bauxita de Juriti foi inaugurada em 2009 e os desafios foram imensos. Seja pela questão ambiental social ou logística, a comunicação pelo engajamento social ainda hoje é seguida como modelo. Desenvolvido pela Alcoa em parceria com organizações civis e governamentais, com apoio da Fundação Getulio Vargas, Fundo Brasileiro pela Biodiversidade (Funbio) e Instituto Iser, o Projeto Juriti Sustentável desenvolveu um modelo de sustentabilidade para a região, que propõe o respeito ao ambiente, responsabilidade e sucesso econômico.

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As iniciativas começaram com as aspirações da comunidade, após discussões com equipes multidisciplinares, como tem acontecido em Tocantins agora com a Fundação Bunge, incluindo pesquisa de campo e levantamento da realidade. O programa promove parcerias institucionais para obter benefícios mútuos para as partes sociais, público e privada.

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É sustentado por um tripé formado por um conselho permanente de diálogo e ação coletiva entre empresas, governo e comunidades, indicadores de sustentabilidade, que monitoram o desenvolvimento e alimentam o conselho com informações, e o Fundo Juriti Sustentável. Esse engajamento dos talentos locais tem gerado grandes oportunidades de emprego e renda, educação, além de contribuições fiscais, taxas e impostos. Hoje, mais de 80% dos empregados da mina são paraenses.

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O fato do poder público, sociedade civil e empreendedor falarem “vamos trabalhar juntos”, e o empreendedor ser apenas uma parte, uma voz naquele conjunto, diz muito sobre todos os lados. Diz muito sobre a comunidade que ultrapassou seus limites e conseguiu se organizar dessa maneira, diz sobre o poder público e diz muito sobre a posição da Alcoa. “É um avanço enorme”, diz Feder.

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Fonte: Valor Online

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