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Mina de ferro será referência mundial

4 de junho de 2013

O projeto Ferro Carajás S11D, em fase de implantação pela Vale no município de Canaã dos Carajás, apresenta alguns diferenciais que fazem dele um empreendimento singular e, sob certos aspectos, verdadeirament

O projeto Ferro Carajás S11D, em fase de implantação pela Vale no município de Canaã dos Carajás, apresenta alguns diferenciais que fazem dele um empreendimento singular e, sob certos aspectos, verdadeiramente revolucionário no campo da mineração. Essa classificação se aplica tanto ao seu porte, gigantesco, quanto – e sobretudo – à inovação tecnológica que faz dele um monumento à sustentabilidade. 

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O S11D é o maior projeto da história da Vale e também o maior da indústria de minério de ferro, constituindo-se na principal alavanca de crescimento da capacidade de produção e da manutenção da liderança da Vale no mercado global em termos de volume, custo e qualidade.Com investimento previsto de US$ 8,039 bilhões para o desenvolvimento de mina e usina de processamento, o projeto tem capacidade nominal de 90 milhões de toneladas métricas anuais de minério de ferro com teor médio de ferro de 66,48% e baixa concentração de impurezas. A entrada em operação está prevista para o segundo semestre de 2016.

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O S11D será acompanhado por investimento em infraestrutura de logística na Estrada de Ferro Carajás e no terminal marítimo de Ponta da Madeira – estimado em US$ 11,4 bilhões, o que permitirá, após a sua conclusão, a movimentação de 230 milhões de toneladas por ano de minério de ferro. Para efeito comparativo em ordem de grandeza, basta dizer que Carajás atingiu a produção anual de 90 milhões de toneladas em 2007, 22 anos depois do início de suas operações.

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Dando consistência, na prática, à sua filosofia de criar valor sustentável no longo prazo, a Vale desenvolveu, para o projeto S11D, soluções tecnológicas voltadas para a preservação do meio ambiente, com a utilização mais eficiente dos recursos naturais e a diminuição das emissões de poluentes. A abolição dos caminhões fora-de-estrada, comuns na mineração, e a extraordinária economia de água dão ao empreendimento uma característica notável do ponto de vista ambiental.

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Num empreendimento convencional de mineração, seriam usados 100 caminhões fora-de-estrada na operação da mina S11D. Com a solução tecnológica adotada, a Vale vai reduzir em 77% o consumo de diesel e as emissões vão cair de 146,3 mil para 33,7 mil toneladas por ano de CO2 – um percentual também de 77%. O corte equivale à emissão de 75 mil carros populares pequenos.

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No total, serão instalados 37 km de correias transportadoras distribuídas dentro da mina, incluindo ramais que vão se conectar ao tronco principal até a usina de beneficiamento. O ponto máximo de coleta do minério poderá chegar a 15 Km. O sistema inclui escavadeiras que coletam o material na mina e o depositam em britadores móveis que alimentam as correias. Entre o platô, onde está o minério, e a área onde será instalada a usina de beneficiamento, há um desnível de 450 metros. Essa é outra vantagem do sistema, já que a correia consegue vencer essa rampa de forma mais fácil do que o caminhão, que teria de serpentear até chegar ao destino, o que aumentaria a área florestal afetada.

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Os principais equipamentos de S11D serão movidos a energia elétrica. Só tratores de esteiras, motoniveladoras e outras máquinas auxiliares vão continuar consumindo diesel. A Vale pretende usar biodiesel B20 nestes equipamentos, reduzindo ainda mais as emissões de gases do efeito estufa, antecipando-se à legislação que prevê o uso desse tipo de combustível somente a partir de 2020.

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Tecnologia contra impactos ambientais

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No projeto S11D, a preocupação em diminuir os impactos ambientais começa na localização escolhida para a usina de beneficiamento do minério de ferro, conforme faz questão de explicar o diretor de projetos ferrosos norte da Vale, Jamil Sebe. A usina, segundo ele, ficará numa área já alterada pela presença e a ação do homem e fora da Floresta Nacional de Carajás, evitando-se com isso o desmatamento.Com o mesmo objetivo, de minimizar o impacto na floresta, 70% do ramal ferroviário que levará a produção até a Estrada de Ferro Carajás também serão construídos em área de pastagem. No trecho que passa dentro dos limites da unidade de conservação, serão construídos um túnel e uma ponte para evitar impactos diretos na vegetação e na fauna, com investimento adicional de R$ 200 milhões.

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Uma vez em operação, conforme frisou Jamil Sebe, o projeto S11D adotará diversos procedimentos que visam minimizar seus impactos ambientais. Seguindo um compromisso estratégico corporativo de “reduzir a demanda de água nova nas operações, por meio de tecnologias novas ou correntes”, o processo de beneficiamento será via umidade natural, possibilitando a redução de 93% do consumo de água em relação ao processo convencional, o equivalente ao abastecimento de uma cidade de 400 mil habitantes. Além disso, 86% da água captada nas instalações da Vale serão reutilizadas.

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Outro compromisso global com desdobramentos no projeto é o de reduzir em 5% as emissões de gases de efeito estufa projetadas para 2020. Três medidas contribuirão para a meta. A de maior impacto é a adoção do sistema Truckless no transporte do minério da mina para a usina. No lugar de caminhões, os 37 quilômetros de correias transportadoras cumprirão essa função. A substituição, além de diminuir a quantidade de resíduos, como pneus, filtros e lubrificantes, permitirá a redução de 77% do consumo de diesel.

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Se comparados aos sistemas convencionais, o Truckless e o beneficiamento do minério via umidade natural possibilitarão reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa (GEE), ou 118 mil toneladas de CO2 equivalentes por ano. Por sua vez, os principais equipamentos do S11D serão movidos a energia elétrica. Somente tratores de esteiras, motoniveladoras e outras máquinas auxiliares continuarão consumindo diesel.

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Importância

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O Projeto Ferro S11D vai aumentar ainda mais o papel, já relevante, que a Vale desempenha na economia paraense. A empresa atua aqui no Estado com negócios de mineração, logística, energia e siderurgia. Além dos vários projetos nessas áreas, a empresa atua ainda com o projeto Vale Florestar, que protege e recupera florestas nativas e áreas degradadas na Amazônia, e o Instituto Tecnológico Vale Desenvolvimento Sustentável, instalado em Belém, que tem como missão criar opções de futuro por meio de pesquisa científica e desenvolvimento de tecnologias de forma a expandir o conhecimento e os negócios da Vale de maneira sustentável.

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Fonte: Diário do Pará

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