Minas e minerais

8 de novembro de 2012

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Indústria e fornecedores se preparam para um novo ciclo de produção e investimentos

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Com tecnologia desenvolvida no Brasil e em Minas Gerais, a indústria da mineração se prepara para colher novas safras de minério de ferro, ouro e até mesmo dos chamados minerais do futuro, como fosfato, potássio e os metais das terras-raras – grupo de 17 elementos de aplicação em segmentos de alta tecnologia, como a produção de superímãs e telas de computadores. O ciclo de investimentos anunciados pelas maiores empresas do setor, como Vale, Kinross, Samarco Mineração, Votorantim Metais, Anglo American e Mineração Usiminas, está mantido, a despeito da crise mundial e das taxas mais modestas de expansão da China, alvo principal dos grandes projetos, e da queda recente dos preços do minério de ferro no mercado internacional.

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 Responsável por cerca de um terço da produção mineral brasileira, Minas Gerais deverá receber cerca de 40% dos aportes, estimados em US$ 75 bilhões deste ano a 2016, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). A mudança de cenário no exterior, depois de período de alta surpreendente dos preços das commodities minerais anterior à crise de 2008 e em 2010 e 2011, força as empresas a se adaptarem, mas sem perder o interesse na diversidade e na riqueza do subsolo mineiro. Outra boa notícia é que, no balanço de outubro, houve recuperação dos preços do minério de ferro no mercado à vista estimada em 15%, num segundo movimento mensal de reação. As cotações chegaram a US$ 119 por tonelada na semana passada e há expectativa de que se mantenham em pelo menos US$ 115 por tonelada em dezembro. No ano passado, a média foi de US$ 149 por tonelada. Os fornecedores e prestadores de serviços de projetos de engenharia e gestão de minas acompanham os investimentos dos clientes.

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Fonte: Estado de Minas