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A Bahia já teve muitos ciclos de crescimento econômico, alguns alavancados pela expansão da fronteira agrícola outros pela industrial. Mas no atual quadro da economia baiana uma nova fronteira econômica começa a se expandir de forma acelerada – a fronteira da economia mineral.
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A Bahia já é o quinto maior produtor mineral do país e são tantos os investimentos que a cada dia se anunciam no setor e tantas são as jazidas descobertas que em breve o estado vai se transformar na quarta maior província mineral do país.
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Para se ter uma visão desse potencial mineral basta dizer que a Bahia já é o segundo maior produtor de níquel do país e que em poucos anos, com a entrada em operação da Bamin, será uns dos principais produtores de ferro do mundo.
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A entrada em produção da mina de Níquel em Itagibá, a maior descoberta nos últimos dez anos na América Latina, e a entrada em produção, a partir de 2013, da mina de Ouro de Santa Luz e da mina de maior teor do mundo de Vanádio, em Maracás, vão fazer da Bahia o quarto maior estado produtor de minérios do Brasil.
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Além disso, a Bahia é o maior produtor de urânio, barita, cromo, magnesita, talco e salgema e o terceiro maior de Cobre e tem produção de bentonita, fosfato e zinco. Estão previstos a entrada em operação de minas de bauxita e de outros bens minerais e investimentos estão sendo feitos na produção do cromo da Ferbasa e no cobre da antiga Caraíba Metais.
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Novas descobertas estão sendo realizadas, a exemplo de outras jazidas de ferro, de uma reserva de potássio, matéria-prima para a produção de fertilizantes, na região do Recôncavo e das chamadas terras raras: tálio e neodímio na região de Barreiras.
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O fato é que as empresas privadas descobriram a Bahia, pois mais de 50 licitações de blocos de áreas da exploração mineral foram feitas últimos cinco anos. Dados do Instituto Brasileiro de Mineração indicam que os investimentos em mineração na Bahia devem alcançar US$ 6,7 bilhões até 2015, o que corresponde, aproximadamente, a 10% do total de investimentos previstos pelo setor para todo o País.
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Em relação ao PIB baiano, a participação mineral ainda é pequena, equivalendo a 3 % do produto estadual, sendo que 55% desse montante corresponde à extração de petróleo e gás natural e o restante é gerado por uma pauta de mais de 35 bens minerais.
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Esse PIB mineral deve crescer nos próximos anos e acima da média estadual. O fato é que a Bahia tem na atividade mineral uma nova fronteira econômica, por isso torna-se fundamental acelerar as obras de infraestrutura, ferroviária e portuária, indispensáveis para dar suporte a essa atividade.
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Fonte: Bahia Econômica
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