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Mineração de carvão em Moçambique estimula crescimento do Porto de Maputo

16 de julho de 2014

O último relatório da Economist Intelligence Unit (EIU) sobre Moçambique apontou que o desenvolvimento do Porto de Maputo e das linhas ferroviárias que fazem ligação com o terminal portuário são

O último relatório da Economist Intelligence Unit (EIU) sobre Moçambique apontou que o desenvolvimento do Porto de Maputo e das linhas ferroviárias que fazem ligação com o terminal portuário são os principais fatores para o crescimento do país africano de 2014 a 2018. O setor de mineração, segundo o estudo, contribui para o aumento dos transportes do porto, devido à operação de minas de carvão em Moçambique.

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O setor de transportes do país africano registrou um crescimento de 16,1% no ano passado. Cerca de nove minas de carvão entraram em operação e contribuíram para um crescimento também nos portos de Beira e Nacala, contribuindo para o fortalecimento da economia do país.

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“O Porto de Maputo está gradualmente recuperando o papel como grande ponto de trânsito para a região da África Austral”, afirmam os analistas da EIU, em referência ao início da década de 1970, quando a capital de Moçambique era um importante ponto comercial na região. No ano passado, a carga total transitada no Porto de Maputo foi de 17 milhões de toneladas, volume que quebrou o recorde de 1973.

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O Porto de Maputo, a partir de julho, passará por operações de dragagem para ter condições de receber navios com até 80 mil toneladas de carga. A profundidade do canal de acesso ao porto vai passar de 11 para 14 metros. O investimento, segundo a imprensa local, deve ser de US$ 2 bilhões.

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A competitividade do porto aumentará com a maior profundidade, de acordo com o ministro dos Transportes e Comunicações, Gabriel Muthisse. Segundo ele, o transporte de cargas como minérios pede também a instalação de ferrovias, que impacta diretamente na expansão sustentável do porto. O total de cargas manuseadas no maior porto moçambicano deverá atingir 40 milhões de toneladas em 2020, mais do que o dobro do ano passado.

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O consórcio gestor do porto (MPDC) é composto pela Dubai Ports World, com 24,7% de participação; Grindrod, com 24,7%; Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), com 49%; e Moçambique Gestores, com 1,6%. Os investimentos anunciados pela CFM e pelo governo incluem também o corredor ferroviário que liga Maputo à África do Sul, Swazilandia e Zimbabué.

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A descoberta de importantes reservas de minérios e de gás natural tornaram Moçambique, nos últimos anos, um dos maiores focos de investimento estrangeiro no mundo, com grande interesse da parte de empresas de países asiáticos. O investimento em curso da China, Brasil, Índia e Austrália, segundo a EIU, “vai fortalecer os laços com estes países”, mantendo Portugal e África do Sul com relações econômicas próximas com Moçambique.

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A atração de investimento para infraestruturas, recursos naturais e serviços “são prioridades chave” nos próximos anos para as autoridades, adianta o estudo. A EIU prevê que o crescimento econômico médio em Moçambique no período 2014 a 2018 fique em cerca de 7,7% ao ano.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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