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Mineração deve render US$ 50 bi para Minas

11 de julho de 2012

Montante deverá ser destinado, até 2016, à cadeia de fornecedores instalada no Estado. rnA grande concentração de empresas especializadas na prestação de serviço para mineraçã

Montante deverá ser destinado, até 2016, à cadeia de fornecedores instalada no Estado. 

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A grande concentração de empresas especializadas na prestação de serviço para mineração, além de um importante parque de fornecedores de bens de capital voltados para o setor, deverá render cerca de US$ 50 bilhões para Minas Gerais entre 2012 e 2016, segundo estimativas do presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), José Fernando Coura. O montante corresponde a 66,6% do total que será investido pelo indústria extrativa no país neste intervalo, ou seja, US$ 75 bilhões.

Além da ampliação e implantação de complexos minerários no Estado, com aportes estimados em US$ 30 bilhões, grande parte do desenvolvimento de projetos espalhados pelo Brasil deverá ser feita por empresas sediadas em Minas.

Coura explica que no Estado, principalmente em Belo Horizonte, estão concentradas as principais empresas de engenharia mineral do país, sendo que na Capital estão sediados cerca de 3.800 estabelecimentos. “Elas (as companhias) são responsáveis por projetos tanto a nível nacional quanto mundial”, diz ele.

As obras civis dos projetos no país também deverão, em grande parte, ser feitas por construtoras mineiras. Isto se dá em função da experiência adquirida por estas empresas na área mineral.

Outro setor que deverá ser beneficiado com as inversões da indústria extrativa é o de fabricantes de máquinas e equipamentos. Com a representatividade do Estado, principal produtor mineral do Brasil, foi formada uma das maiores cadeias de fornecedores para o setor. “Grande parte das encomendas será feita na cadeia mineira”, acredita o presidente do Ibram.

Coura lembra também que Minas é o principal celeiro de profissionais que atuam na área. “A formação e a preparação dos recursos humanos para atuar nestes projetos é feita em Minas Gerais”, diz.

Os investimentos significativos das mineradoras são impulsionados pelas perspectivas positivas quanto à continuidade da demanda por minerais, como por exemplo o minério de ferro, apesar do arrefecimento causado pela crise na Europa, que vem afetando a demanda chinesa em 2012.

Porém, os níveis de consumo e preços estão em patamares elevados, considerando-se os registrados no período pré-crise. Para especialistas, ainda há um déficit de oferta no planeta, principalmente por contra da demanda chinesa.

Para Coura, mesmo com os aportes na ampliação da oferta, não é esperado um equilíbrio em, pelo menos, dez anos. Além da tamanho do mercado chinês, ele explica que os projetos minerários são de longa maturação e levam cerca de cinco anos.

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Preços – Em relação aos preços, o dirigente estima que a cotação do minério de ferro no mercado internacional deverá se manter entre US$ 135 e US$ 140 a tonelada, valores considerados competitivos para o setor no Brasil.

Segundo ele, não deverá ser verificada redução abrupta no valor negociado, pois a própria China, principal consumidor do insumo, seria prejudicada. Com preços menores, o minério produzido no país não seria rentável, colocando em risco a indústria extrativa local.

A mineração está sendo discutida no 7º Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e Mina Subterrânea, realizado na Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O evento, organizado pelo Ibram, começou ontem e vai até amanhã.

Para o presidente da entidade, Belo Horizonte está se consolidando como “a capital da mineração”, já que os principais eventos do setor acontecem na cidade. Entre eles está o Exposibram e Congresso Brasileiro de Mineração, além do Equipominig, voltado para a cadeia de fornecedores.

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Fonte: Diário do Comércio

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