Mineração ganha força na Bahia com aportes de R$ 13 Birnrn12/07/2010rnrn rnA Bahia tem crescido em importância para o setor mineral. Hoje, o estado ocupa a quinta posição dentre os produtores de bens mine
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12/07/2010
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A Bahia tem crescido em importância para o setor mineral. Hoje, o estado ocupa a quinta posição dentre os produtores de bens minerais no País, e o investimento previsto para o setor, até 2013, já está na casa dos R$ 13 bilhões, segundo o governo estadual. Outro dado que demonstra o potencial do estado diz respeito aos requerimentos de exploração mineral. Só em 2009 foram feitos 3.320 pedidos, número superior ao realizado nas últimas três décadas.
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Aproveitando essa onda, a Rio Tinto Alcan anunciou, na última semana, um investimento de US$ 4 bilhões para exploração de bauxita e para construção de uma refinaria de alumina em Amargosa, interior do estado.
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A empresa planeja produzir 1,8 milhão de toneladas por ano na primeira etapa do projeto. O anúncio foi resultado da descoberta de grande reserva de bauxita, em uma faixa de 200 quilômetros de Jaguaquara a Vitória da Conquista. “A Rio Tinto Alcan vem à Bahia para reinar entre as grandes. Acredito que em menos de dois anos já estarão trabalhando a alumina e refinando alumínio para revenda”, diz Pedro Galdi, analista da SLW Corretora.
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Há algumas semanas, o governo do estado anunciou R$ 2 bilhões em aportes na região cacaueira para implantação da uma pelotizadora de minério de ferro. A ação, em parceria com as chinesas Honbridge Holdings e Xinwen Mining Group, visa a produção de 7 milhões de toneladas de pelotas de ferro por ano.
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Para o secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Corrêa, o crescimento se deve à aposta do governo nessa vertente. “O governo investiu quase R$ 40 milhões em infraestrutura viária, que permite acesso às jazidas e possibilita o escoamento da produção”, conta.
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Segundo o secretário, os empreendimentos em implantação no estado já somam um aporte total de R$ 7,7 bilhões. “Exemplo significativo é a maior mina de níquel da América Latina, que entrou em operação em dezembro de 2009, em Itagibá. Com investimento de US$ 450 milhões, a unidade da Mirabela Nikel irá produzir inicialmente 4,6 milhões de toneladas de minério por ano, das quais 150 mil toneladas serão de níquel concentrado”, detalhou.
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O complexo da Mirabela significará um acréscimo de 30% à produção nacional de níquel, colocando a Bahia na posição de segundo maior produtor do País em 2010, e representando uma receita bruta anual de R$ 640 milhões.
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Em março deste ano, a mineradora Ferrous também anunciou investimento de U$ 1,2 bilhão para uma reserva de ferro no Município Coração de Maria. A área, com mais de 40 mil hectares, vinha sendo estudada havia três anos. Para a empresa, até agora só foi confirmada a existência de minério de ferro em 10% da região.
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“As jazidas que são alvo dos investimentos têm potencial para produzir 15 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e podem ser exploradas por cerca de 30 anos”, afirmou o diretor administrativo do grupo, André Simão. Segundo ele, “mesmo com um teor de ferro mais baixo do que o extraído em Minas Gerais, a localização da mina na Bahia compensa o investimento para equiparar a quantidade de ferro extraído”. O executivo prevê ainda início do trabalho de extração para antes de 2013. “O plano inicial é que em três anos já estejamos extraindo e revendendo minério”, disse Simão. A Ferrous, que tem como principais sócios um empresário australiano, fundos de investimento dos EUA e duas famílias de Minas Gerais ligadas à área de mineração, descobriu a Bahia como um estado importante em minério. “Ano passado solicitamos estudos e percebemos como o lugar era promissor. Além das minas não exploradas, o estado fica localizado estrategicamente para carregamentos da commodity”, afirmou a empresa.
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Outro grande investimento é a instalação da Bahia Mineração na cidade de Caetité, para produzir 18 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano. As obras da mina, dentro do projeto Pedra de Ferro, tem previsão de início neste mês, e o investimento total chega a US$ 1,8 bilhão.
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Segundo Antônio Lannes, gerente de dados econômicos do Instituto Brasileiro de Mineração, (IBRAM), a produção de minério de ferro, na casa de 300 milhões de toneladas em 2009, deve dobrar nos próximos cinco anos e ter investimentos de cerca de US$ 33 bilhões no País.
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A Bahia tem crescido em importância no setor mineral. Hoje, o estado ocupa a quinta posição dentre os produtores de bens minerais no Brasil e o investimento previsto para o setor até 2013 já está na casa dos R$ 13 bilhões, segundo o governo estadual. Outro dado que demonstra o potencial do estado diz respeito aos requerimentos para exploração mineral: em 2009 foram feitos 3.320 pedidos, número superior ao das últimas três décadas.
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Aproveitando essa onda, a Rio Tinto Alcan anunciou, na última semana, um investimento de US$ 4 bilhões para exploração de bauxita e para construção de uma refinaria de alumina em Amargosa, interior do estado.
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A empresa planeja produzir 1,8 milhão de toneladas por ano na primeira etapa do projeto.
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Há algumas semanas, o governo do estado anunciou R$ 2 bilhões em aportes na região cacaueira para implantação de uma pelotizadora de minério de ferro. A ação, em parceria com as chinesas Honbridge Holdings e Xinwen Mining Group, objetiva a produção de 7 milhões de toneladas de pelotas de ferro por ano.
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Com um investimento de US$ 450 milhões, a unidade da Mirabela Nikel irá produzir inicialmente 4,6 milhões de toneladas de minério por ano. Em março deste ano, a mineradora Ferrous também anunciou investimento de U$ 1,2 bilhão para uma reserva de ferro no Município de Coração de Maria; a área, com mais de 40 mil hectares, vinha sendo estudada havia três anos. Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), a produção de minério de ferro, que está na casa de 300 milhões, deve dobrar nos próximos cinco anos no Brasil.
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