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Com o setor mineral brasileiro vivendo um de seus melhores momentos, a atividade pode ultrapassar o agronegócio em produção, e mais uma vez Mato Grosso exercerá papel protagonista neste novo panorama que surge no horizonte econômico. A avaliação foi feita pelo governador Silval Barbosa durante evento realizado na manhã de segunda-feira (12).
Em 2011, o Governo do Estado e o Serviço Geológico do Brasil completaram o estudo de Cartografia Geológica do Norte de Mato Grosso, já com vistas de facilitar o mapeamento da pesquisa mineral no estado.
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Documento divulgado pelo Ministério de Minas e Energia aponta para um aumento da demanda internacional por commodities minerais casa com levantamento feito pela Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais/Serviço Geológico do Brasil – CPRM/SGB, que indica Mato Grosso um Estado potencialmente importante na mineração.
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A conclusão foi retirada de um trabalho realizado entre os anos de 2003 e 2011, que resultou nos Projetos NW/NE, trabalho lançado pela Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) que traça o mapeamento geológico das Folhas do Rio Guariba, Rio Aripuanã, Porto dos Gaúchos, Comandante Fontoura e São José do Xingu e do Fosfato de Mato Grosso nas Áreas Araras, Serra do Caeté e Planalto da Serra.
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Silval reforçou fala proferida em 2011 quando do lançamento dos projetos. “Esse levantamento é essencial, pois grandes empresas começam a estudar a possibilidade de vir para o Estado quando sabem que o governo esta executando este tipo de estudo, e quando indústrias do porte de empresas que trabalham no setor mineral se instalam em uma área, a conseqüência é um aumento expressivo de empregos, e toda uma cadeia econômica surge em torno, com a construção de estradas, hospitais, escolas e etc”.
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Para o governo federal, o setor mineral alcançou nível extraordinário nos últimos cinco anos e em decorrência, os preços deram saltos inéditos na história econômica do comércio de bens minerais. O novo boom – depois de duas décadas de preços deprimidos, tem como causa principal o elevado e continuado crescimento das economias da China (destacadamente) e da Índia, bem como de outros países, inclusive o Brasil.
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China e Índia comportam 40% dos habitantes do planeta (2,4 bilhões de pessoas) que consomem, per capita, materiais e energia em níveis crescentes, seguindo o caminho percorrido pelos países atualmente considerados desenvolvidos. Para o presidente do CPRM, Manoel Barretto, o levantamento é importante para atrair investimentos, principalmente destes dois países, maiores interessados na produção mineral. “O setor mineral terá peso definitivo no desenvolvimento econômico do Estado”, afirmou Barreto.
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Fonte: Olhar direto
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