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Mineração salva ano difícil

17 de dezembro de 2013

Balanço mostra que, embora volume de recursos tenha crescido 7,4% em relação a 2012, número de protocolos caiu pela metade, em função da desaceleração do país e do mundornCom o fraco dese

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Balanço mostra que, embora volume de recursos tenha crescido 7,4% em relação a 2012, número de protocolos caiu pela metade, em função da desaceleração do país e do mundo

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Com o fraco desempenho da economia brasileira em 2013, o setor privado manteve a cautela na definição de investimentos pelo segundo ano. Em Minas Gerais, somaram R$ 18,8 bilhões os 88 acordos firmados entre a indústria, o comércio e as empresas prestadoras de serviços com o governo estadual para a implementação de projetos de novas instalações ou expansões. O número de protocolos de intenção de investimentos caiu quase 46%, comparado aos 165 documentos assinados em 2012, mas, graças aos recursos tradicionalmente vultosos da indústria da mineração, a cifra total anunciada superou em 7,4% o bolo do ano passado. Nos dois períodos, o fôlego da iniciativa privada ficou bem aquém dos R$ 28,3 bilhões que o estado atraiu em 2011.

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Computados os números deste mês, a projeção do governo de Minas é de que o balanço atinja R$ 19 bilhões, informou a presidente do Instituto de Desenvolvimento Integrado (Indi), Mônica Cordeiro, superando assim a meta de cerca de R$ 18 bilhões traçada para 2013. Os projetos anunciados prometem criar 23.818 empregos diretos e 43.058 terceirizados. Ao comentar o resultado, na tarde de ontem, a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werncek, reconheceu 2013 como um período que desafiou as equipes dos órgãos de fomento em Minas. “Foi um ano difícil. Não há como fugir da situação nacional e dos efeitos da crise externa”, disse.

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No Brasil, o volume de investimentos na economia diminuiu 2,2% no terceiro trimestre, medido pelo item Formação Bruta de Capital Fixo que compõe o Produto Interno Bruto, a soma da produção de bens e serviços do país. Dos investimentos totais anunciados para Minas Gerais, apenas os projetos de expansão do minério de ferro extraído pelo grupo siderúrgico Gerdau na Região Central do estado, orçado em R$ 5,8 bilhões deste ano a 2020, e de aproveitamento da mesma matéria-prima pela Manabi S.A., dimensionado em R$ 6,25 bilhões, respondem por 64%.

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Os outros 86 projetos foram anunciados por pequenas a grandes empresas dos outros segmentos da indústria, do comércio e do setor de serviços – tão disputados pelo estado na sua estratégia de diversificação de uma economia muito concentrada na produção de minérios –, produtos agrícolas como o café e o leite e na indústria metalúrgica. Segundo Mônica Cordeiro, o governo está trabalhando na revisão da carteira de protocolos com o objetivo de tentar encurtar o prazo entre a assinatura do protocolo de intenção do investimento e sua implementação.

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Agilidade

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“Queremos menor quantidade de protocolos e mais decisão de implementação, o que qualifica a nossa carteira de investimentos”, afirmou. Cerca de metade dos documentos firmados está sendo implementada em no máximo 24 meses. A intenção do estado é de que o prazo médio diminua de quatro a cinco para três anos. Um dos destaques positivos do trabalho de atração de investimentos, de acordo com a presidente do Indi, foi o aumento da participação de projetos em setores de bens de consumo. O comércio e as empresas de serviços anunciaram 13 protocolos, com a intenção de investir R$ 201,244 milhões e de criar 1.217 empregos diretos.

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O esforço dos técnicos do governo foi maior, com duas missões de negócios à China e à Índia. Em Pequim, o estado ocupou o escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) para prospectar investimentos. Dorothea Werneck coordenou grupo que foi à Índia em outubro a convite da ACG Worldwise, que vai instalar uma fábrica de cápsulas de medicamentos em Pouso Alegre, no Sul de Minas. Ela visitou empresas do setor farmacêutico, clientes da ACG, que, na avaliação da secretária, podem incluir o estado nos seus alvos para investimentos.

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Isenção para caminhões

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O governo estadual prevê lançar em janeiro o Programa de Renovação de Frota de Caminhões, que vai conceder isenção do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) por 10 anos e da taxa de licenciamento no primeiro ano. Os interessados contarão com financiamento do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), por meio dos repasses do Programa Pró-Caminhoneiro, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A expectativa é de que sejam renovados 10% a 15% da frota acima de 30 anos. O programa beneficia quem optar pela aquisição de caminhões com 10 anos de uso, repassando parte do benefício ao terceiro que vender o veículo para adquirir o caminhão novo.

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Fonte: Estado de Minas

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