Duas novas jazidas ampliam potencial da região, que pode suprir demanda nacionalrnDuas novas jazidas de potássio na bacia do Amazonas podem ajudar o Brasil a acabar com a dependência externa do produto –ingrediente básico
Duas novas jazidas ampliam potencial da região, que pode suprir demanda nacional
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Duas novas jazidas de potássio na bacia do Amazonas podem ajudar o Brasil a acabar com a dependência externa do produto –ingrediente básico dos fertilizantes.
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Os novos depósitos, localizados nas regiões de Novo Remanso e Itacoatiara, no Amazonas, acabam de ser identificados pela Potássio do Brasil –subsidiária da canadense Brazil Potash Corporation.
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As descobertas somam-se às quatro jazidas já conhecidas na região –duas da Potássio do Brasil e outras duas da Petrobras– e ampliam o potencial da bacia.
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“As seis minas têm capacidade para produzir o volume de potássio consumido pelo Brasil”, diz Hélio Diniz, presidente da Potássio do Brasil.
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Nenhuma delas ainda é explorada comercialmente. A produção no Brasil está concentrada em Sergipe, em um projeto da Vale.
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No ano passado, o país importou 6 milhões de toneladas, o que representa mais de 90% do consumo total, segundo Diniz.
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Ele afirma que as jazidas identificadas anteriormente –ainda não há estimativa para as descobertas mais recentes– têm potencial para produzir de 2 milhões a 2,5 milhões de toneladas de cloreto de potássio por ano. O volume, portanto, atenderia com folga a demanda atual.
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Além dos depósitos que pertencem à Petrobras, nos quais foi identificada reserva superior a 1 bilhão de toneladas na década de 1980, a jazida mais promissora da bacia do Amazonas, até o momento, é a de Autazes, que tem reservas certificadas de 611 milhões de toneladas.
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Custo
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Mas há um obstáculo para a autossuficiência se tornar realidade: o alto investimento necessário para a implementação dos projetos.
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A Potássio do Brasil estima que serão necessários US$ 2 bilhões para erguer o seu projeto no Amazonas, que deverá ser aprovado no final de 2014, após a conclusão dos estudos de viabilidade econômica e técnica.
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Não fosse a localização privilegiada das jazidas, a cifra seria ainda maior. Segundo a empresa, em todos os seus depósitos o potássio está localizado a uma profundidade inferior a 1.000 metros, o que torna a tecnologia de extração menos custosa –abaixo dos 1.100 metros, é preciso mais tecnologia e, portanto, mais dinheiro.
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Os depósitos também estão perto do corredor de exportação dos grãos do cerrado brasileiro. A ideia é aproveitar a mesma logística para entregar a matéria-prima aos produtores.
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Só pelo frete do potássio importado, os agricultores brasileiros pagam cerca de US$ 200 por tonelada, o que representa cerca de 30% do preço final, segundo Diniz.
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Além disso, a área das reservas, localizadas à margem esquerda do rio Amazonas, é atendida pela nova linha de transmissão Tucuruí-Manaus, o que reduzirá o custo de energia elétrica.
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A empresa pretende iniciar a produção na região em 2018, com pelo menos 2 milhões de toneladas anuais.
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Fonte: Folha de S. Paulo
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