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Mineradora descobre mais potássio no Amazonas

12 de novembro de 2013

Duas novas jazidas ampliam potencial da região, que pode suprir demanda nacionalrnDuas novas jazidas de potássio na bacia do Amazonas podem ajudar o Brasil a acabar com a dependência externa do produto –ingrediente básico

Duas novas jazidas ampliam potencial da região, que pode suprir demanda nacional

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Duas novas jazidas de potássio na bacia do Amazonas podem ajudar o Brasil a acabar com a dependência externa do produto –ingrediente básico dos fertilizantes.

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Os novos depósitos, localizados nas regiões de Novo Remanso e Itacoatiara, no Amazonas, acabam de ser identificados pela Potássio do Brasil –subsidiária da canadense Brazil Potash Corporation.

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As descobertas somam-se às quatro jazidas já conhecidas na região –duas da Potássio do Brasil e outras duas da Petrobras– e ampliam o potencial da bacia.

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“As seis minas têm capacidade para produzir o volume de potássio consumido pelo Brasil”, diz Hélio Diniz, presidente da Potássio do Brasil.

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Nenhuma delas ainda é explorada comercialmente. A produção no Brasil está concentrada em Sergipe, em um projeto da Vale.

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No ano passado, o país importou 6 milhões de toneladas, o que representa mais de 90% do consumo total, segundo Diniz.

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Ele afirma que as jazidas identificadas anteriormente –ainda não há estimativa para as descobertas mais recentes– têm potencial para produzir de 2 milhões a 2,5 milhões de toneladas de cloreto de potássio por ano. O volume, portanto, atenderia com folga a demanda atual.

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Além dos depósitos que pertencem à Petrobras, nos quais foi identificada reserva superior a 1 bilhão de toneladas na década de 1980, a jazida mais promissora da bacia do Amazonas, até o momento, é a de Autazes, que tem reservas certificadas de 611 milhões de toneladas.

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Custo

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Mas há um obstáculo para a autossuficiência se tornar realidade: o alto investimento necessário para a implementação dos projetos.

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A Potássio do Brasil estima que serão necessários US$ 2 bilhões para erguer o seu projeto no Amazonas, que deverá ser aprovado no final de 2014, após a conclusão dos estudos de viabilidade econômica e técnica.

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Não fosse a localização privilegiada das jazidas, a cifra seria ainda maior. Segundo a empresa, em todos os seus depósitos o potássio está localizado a uma profundidade inferior a 1.000 metros, o que torna a tecnologia de extração menos custosa –abaixo dos 1.100 metros, é preciso mais tecnologia e, portanto, mais dinheiro.

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Os depósitos também estão perto do corredor de exportação dos grãos do cerrado brasileiro. A ideia é aproveitar a mesma logística para entregar a matéria-prima aos produtores.

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Só pelo frete do potássio importado, os agricultores brasileiros pagam cerca de US$ 200 por tonelada, o que representa cerca de 30% do preço final, segundo Diniz.

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Além disso, a área das reservas, localizadas à margem esquerda do rio Amazonas, é atendida pela nova linha de transmissão Tucuruí-Manaus, o que reduzirá o custo de energia elétrica.

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A empresa pretende iniciar a produção na região em 2018, com pelo menos 2 milhões de toneladas anuais.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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