Exploração visa fomentar uma cadeia produtiva de fertilizantes à base de cloreto de potássio (KCL) e baratear o custo da produção agrícolarnO licenciamento ambiental de uma mina subterrânea para
Exploração visa fomentar uma cadeia produtiva de fertilizantes à base de cloreto de potássio (KCL) e baratear o custo da produção agrícola
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O licenciamento ambiental de uma mina subterrânea para a exploração de silvinita no município de Autazes, a 112 km de Manaus, avança mais um capítulo. Na última sexta-feira (23), a empresa Potássio do Brasil entregou ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) referentes ao empreendimento. “A semana encerra com um importante fato para a economia do Amazonas”, disse o presidente do Ipaam, Antonio Ademir Stroski, ao se referir à entrega do EIA/Rima.
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Isto porque a exploração de silvinita visa fomentar uma cadeia produtiva de fertilizantes à base de cloreto de potássio (KCL) para baratear o custo da produção agrícola no Estado do Amazonas e por ser uma atividade pioneira no licenciamento ambiental do Estado. “O licenciamento de uma mina de exploração de silvinita é pioneiro no Amazonas, porém todos os cuidados estão sendo tomados pelos técnicos e dirigentes do Instituto quanto a esta primeira experiência de licenciamento mineral deste gênero. Temos profundo zelo pelas questões ambientais e pela importância econômica do empreendimento que abre um novo mercado com reflexos diretos no setor primário”, acrescentou Stroski.
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Pela Potássio do Brasil estava presente a coordenadora de meio ambiente da empresa, Lucélia Carneiro, acompanhada pelos consultor da Golder Associates, Eduardo Chapadeiro, responsável pela elaboração do EIA/Rima, e pelo consultor Lúcio Rabelo que representa a empresa mineira no Estado. Pelo Ipaam, além do presidente Antonio Ademir Stroski, ainda estavam presentes o diretor técnico, José Carlos Monteiro de Souza, e o gerente de projetos especiais, Sérgio D’Oliveira.
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Foram entregues ao Ipaam 8 volumes, sendo que em sete de-les estão contidos o EIA (Estudo de Impacto Ambiental) mais o volume do Rima (Relatório de Impacto Ambiental), além das versões digitais de cada um dos volumes.
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A Gerência de Projetos Especiais do Ipaam passa agora a fazer uma análise se o EIA/Rima está de acordo com o Termo de Referência que foi disponibilizado à Potássio do Brasil como roteiro obrigatório para a elaboração do EIA/Rima.
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Segundo Lucélia Carneiro, coordenadora de meio ambiente do empreendedor, a elaboração do EIA/Rima consumiu um ano e meio. Ele foi iniciado em meados de 2013.
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Potencial
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As jazidas descobertas até agora pela Potássio do Brasil na Bacia do Amazonas estão situadas em profundidades que variam de 680 a 1000 metros e apresentam teores médios de 33 a 40% de cloreto de potássio (KCl). No depósito de Autazes, as reservas geológicas já são superiores a 600 milhões de toneladas.
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A Potássio do Brasil está trabalhando com uma meta de produção anual mínima de dois milhões de toneladas de Cloreto de Potássio e início de produção no primeiro trimestre de 2018. A demanda de potássio prevista para essa época é da ordem de 6 a 8 milhões de toneladas por ano e, desta forma, toda a produção deverá ser destinada ao mercado interno brasileiro.
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A Companhia destaca a localização da Jazida de Autazes, em uma área com excelente infraestrutura, a uma distância de apenas 112 km de Manaus, como fator positivo no investimento, além da disponibilidade de mão de obra qualificada e potencial de energia, agora conectada ao sistema nacional integrado.
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Para o setor agrícola brasileiro, a vantagem é o desenvolvimento e melhorias nas rotas de exportação na Região Norte que irão representar custos significativamente mais baixos para aquisição e transporte do potássio para os centros consumidores da região, que devem utilizar pelo menos 50% do que está sendo previsto para o consumo nacional. Atualmente, o mercado brasileiro importa mais de 90% do potássio utilizado na produção agrícola.
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Fonte: Portal Amazônia
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