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Mineradora recebe concessão para exploração de madeira no Pará

4 de maio de 2015

O Serviço Florestal Brasileiro firmou, na terça-feira (28), contratos de concessão de quatro unidades de manejo da Floresta Nacional de Altamira (PA) para exploração de madeira. Uma das duas empresas que ganhou as c

O Serviço Florestal Brasileiro firmou, na terça-feira (28), contratos de concessão de quatro unidades de manejo da Floresta Nacional de Altamira (PA) para exploração de madeira. Uma das duas empresas que ganhou as concessões foi a microempresa RRX Mineração e Serviços, que possui duas autorizações de pesquisa junto ao DNPM para exploração de areia no Rio de Janeiro.

Os contratos consistem na concessão para duas empresas que farão a exploração da área de 362 mil hectares, com potencial de produção anual de 200 mil metros cúbicos de madeira legal e sustentável.

Segundo Robson Azeredo, da RRX, a origem garantida da madeira produzida será um fator de atratividade para todos os mercados, além de gerar empregos na região e melhorar a qualidade de vida das pessoas, com padrão socioambiental.

“A origem garantida será um fator de atratividade para todos os mercados, além de gerar empregos na região e melhorar a qualidade de vida das pessoas, com padrão socioambiental. Somos uma microempresa, acreditamos nos processos de concessão, participamos de outras licitações, temos contratos com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade [ICMBio] e com o governo do Pará. Nós nos tornamos uma das maiores empresas concessionária de florestas”, disse Azeredo”, disse.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirma que o ministério já está estudando a criação de mais 2 milhões de hectares destinados às concessões e outros 2 milhões para turismo e conservação da biodiversidade.

“Nosso objetivo é ampliar o número de concessões e mostrar que é mais interessante manejar dentro da lei do que comprar madeira ilegal, o que ainda leva à sonegação. É uma mudança de visão, mostrando que a fiscalização coíbe o ilegal e a gestão e o manejo fomentam o que é legal.”

Os contratos assinados na terça-feira detêm a área máxima passível de concessão na Floresta Nacional de Altamira, que tem 725 mil hectares e abrange os municípios de Altamira, Itaituba e Trairão, todos no Pará. A expectativa é que as novas concessões gerem até R$ 80 milhões por ano e cerca de 900 empregos diretos.

O Serviço Florestal também apresentou ontem (28) o sistema de rastreabilidade que vai permitir ao consumidor, por meio de um código, identificar se o produto de madeira que está comprando vem de área de concessão.

“Isso quebra a lógica da madeira ilegal. Vamos começar a dizer no mercado qual é a madeira de origem legal. Vamos saber até qual foi a árvore utilizada, porque vai ter a foto lá”, disse a ministra.

Izabella afirma que o sistema pode coibir, por exemplo, o “esquentamento” da madeira, uma fraude comum no Brasil, que é quando o concessionário tem uma área de manejo florestal em uma unidade, mas desmata em outras áreas.

“O esquentamento da madeira vai cair e vamos coibir a ilegalidade não só do desmatamento, mas das fraudes nos planos de manejo. Vamos abandonar essa marca que o Brasil tem de que mais de 60% da madeira comercializada na Amazônia é de origem ilegal, fomentando o que é correto, e dando ao consumidor a escolha”, explica. As informações são da Agência Brasil.

Clique aqui e acesse a matéria na íntegra. 

 

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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