Mineradora recebe investimento de R$ 650 milhões para ampliar produção em Goiás

1 de abril de 2013

Uma mineradora de Catalão, no sul de Goiás, vai investir R$ 650 milhões para ampliar a produção do metal nióbio, bastante utilizado na fabricação de motores e soldas elétricas. A amplia&c

rn

Uma mineradora de Catalão, no sul de Goiás, vai investir R$ 650 milhões para ampliar a produção do metal nióbio, bastante utilizado na fabricação de motores e soldas elétricas. A ampliação tem como objetivo mudar a forma como o nióbio é extraído do solo e assim prolongar a atividade na cidade, que já faz a extração do metal há mais de 40 anos. . Além disso, a expectativa é de que o negócio gere 800 vagas de emprego na região.

rn

Dessa maneira, o produto passará por um processamento diferente.  Em vez ser extraído da terra, que é o chamado “minério oxidado”, o nióbio será extraído da rocha fresca.

rn

“É a rocha que fica abaixo da camada oxidada do depósito de nióbio. Essa camada ao longo dos anos vem se acabando, então, agora com esse investimento permite que recuperemos a produção que tínhamos no passado”, explica o presidente de Fosfato e Nióbio Ruben Fernandes.

rn

Atualmente são extraídas na região 4.400 toneladas de nióbio por ano. Isso representa 8% da produção mundial.  O produto é encontrado somente em três lugares do planeta: Canadá, em Araxá (MG) e em Catalão.  O metal é bastante utilizado pelas siderúrgicas principalmente da Ásia e Europa. Ele tem como principal característica dar mais leveza e qualidade ao aço.

rn

“Então o aço resite mais à corrosão e trabalha melhor nas variações de temperatura”, diz o diretor de operações de nióbio Paulo Misk.

rn

A extração na região começou a ser feita há 40 anos. A atividade estava em risco, por isso foi preciso investir em uma nova forma de processamento. Com a mudança, segundo o Ruben Fernandes, a atividade mineradora está garantida por, pelo menos, mais 40 anos. “Se a gente não fizesse o investimento a produção iria aos poucos se reduzindo do nível atual para quase a metade”, afirma.

rn

rn

rn

Fonte: G1