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Mineradora usa máquinas Case em operação de calcário no Mato Grosso

30 de maio de 2016

A Case Construction Equipment tem 15 máquinas operando na produção de calcário agrícola da Mineração Bodoquena, em Bela Vista (MT).

A Case Construction Equipment tem 15 máquinas operando na produção de calcário agrícola da Mineração Bodoquena, em Bela Vista (MT). Entre os equipamentos, estão pás-carregadeiras W20E, 821E, 721E e escavadeiras hidráulicas CX470B. A Case disse que os equipamentos integram todos os processos de produção da mineradora, que chega a 1,2 milhão de toneladas de calcário agrícola por ano.
 
As pás-carregadeiras W20E foram adquiridas há mais tempo e são utilizadas como máquinas de reserva. O volume produzido pela Bodoquena corresponde a 50% da produção do Mato Grosso de calcário agrícola. A mineradora tem capacidade para chegar a 2 milhões de toneladas por ano, dependendo da demanda.
 
A área total da Bodoquena é de 700 hectares, sendo 50 hectares de área de reflorestamento com espécies nativas. Mas, segundo o diretor de Equipamentos, Frederico Aranha, a exploração do calcário é feita na mesma lavra, de 15 hectares, desde a fundação da mineradora há 43 anos. 
 
“Essa lavra pode ser explorada por mais 50 anos e, na área total da Bodoquena, há reserva de calcário para muitas gerações”, afirmou, ressaltando que garante a qualidade do calcário extraído em pelo menos 80% do fator de correção de acidez do solo (PRNT).
 
O calcário agrícola é utilizado na correção da acidez do solo, garantindo maior produtividade e, também, a diminuição do uso de fertilizantes, já que este insumo não tem o efeito esperado em solos mais ácidos, nos quais perde-se até 40% do material utilizado, segundo informações da Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal). “Quanto maior o índice do PRNT, menor a quantidade de calcário a ser aplicada para corrigir a acidez do solo antes do plantio”, disse Aranha.
 
O Brasil é autossuficiente na produção de calcário agrícola e consome 33 milhões de toneladas por ano do insumo, segundo a Case. Embora esse volume tenha crescido nos últimos anos, ainda é menor do que a metade recomendada por pesquisadores do setor, segundo dados da Abracal.
 
De acordo com Aranha, após a detonação da pedreira, uma pá-carregadeira 721E, que tem 14 toneladas de peso operacional e 195 hp de potência bruta, faz a limpeza do pátio, juntando as pedras e abrindo espaço para a entrada de caminhões e da escavadeira hidráulica CX470B, que sobe no desmonte para começar a carregar. A CX470B, de 47 toneladas de peso operacional e 362 hp de potência, carrega em torno de oito caminhões por hora com 27 toneladas.
 
Do pátio de detonação, as pedras são levadas para as britagens primária e secundária. “Depois desses processos, as pedras caem em uma espécie de pulmão e são transportadas por correias para os moinhos, que são a última parada para produção do calcário agrícola. As pedras menores são utilizadas como brita para construção”, declarou o diretor de Equipamentos da empresa.
 
A pá carregadeira 821E é um dos maiores modelos de pás-carregadeiras oferecidas pela CASE no Brasil, com 18 toneladas de peso operacional e 227 hp de potência bruta. O diretor disse que as pás-carregadeiras que operam nesse processo de carregamento de caminhões com o calcário possuem uma balança instalada no sistema hidráulico, dando mais precisão no trabalho de pesagem.
 
“As máquinas CASE são rápidas e bem adequadas para nossos serviços”, declarou o fundador da Bodoquena, Antônio Aranha.
 
Além de fornecer soluções em produtos e serviços para o segmento de mineração, a Case Construction Equipment também atende os setores de infraestrutura, agronegócio, indústria, entre outros. Na última década, a companhia aumentou seu portfólio, passando de 12 para 33 modelos de equipamentos em sete linhas: retroescavadeiras, pás-carregadeiras, motoniveladoras, escavadeiras hidráulicas, miniescavadeiras, midiescavadeiras, minicarregadeiras e tratores de esteiras. 
 
 
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