Mineradoras devem voltar a fazer aquisições
26 de julho de 2012
rnO setor de mineração e metalurgia voltará a um ciclo de alta de fusões e aquisições. A visão é de David Russel, diretor de transações da Ernst & Young para a &
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O setor de mineração e metalurgia voltará a um ciclo de alta de fusões e aquisições. A visão é de David Russel, diretor de transações da Ernst & Young para a área.
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Custos mais elevados e preços mais baixos das commodities estão forçando as mineradoras a repensar suas estratégias de investimento.
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Até agora, a instrução era crescer por meio do desenvolvimento de novos projetos. Neste segundo semestre, as empresas devem estar mais dispostas a comprar outras.
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Na primeira metade deste ano, o volume das operações de fusões e aquisições no setor caiu 19% no mundo em relação a igual período de 2011. Em valor, a retração foi mais significativa, de 38%, segundo dados da Ernst & Young.
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As incertezas sobre a economia global, principalmente em relação à China, e a volatilidade dos mercados são as principais causas para o menor volume de negócios.
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Ao mesmo tempo, as grandes mineradoras não tiveram problemas para acessar recursos para investimento, utilizando principalmente o mercado de títulos (bonds), segundo a consultoria.
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Já as fontes de financiamento mais acessíveis às empresas menores (ofertas públicas de ações) secaram com a aversão ao risco.
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Por isso, a consultoria diz que as grandes mineradoras podem se tornar uma fonte de capital para as menores, que veem na venda de participação acionária para os grandes grupos uma saída para tocar seus projetos.
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Além disso, a queda no valor de mercado da maioria das mineradoras as tornou mais atrativas para compras.
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Países emergentes, especialmente a China, devem continuar como foco. A consolidação do setor no país asiático deve aquecer o mercado de fusões e aquisições.
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Diante de uma demanda mais fraca e de margens apertadas, as mineradoras tentarão otimizar os custos de importação e a força de trabalho em busca de maior lucratividade, avalia a consultoria.
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Risco 1: A onda de nacionalismo em países produtores de minérios, caracterizada pelo aumento de royalties e de taxas, é apontada pela Ernst & Young como um dos maiores riscos às empresas do setor.
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Risco 2: A falta de mão de obra especializada, o aumento dos custos por conta da inflação e as dificuldades na obtenção de licenças de operação são outros pontos a serem avaliados pelas mineradoras antes de uma aquisição, diz a consultoria.
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Fonte: Folha de S. Paulo/Coluna Mercado