Mineral raro é encontrado em uma cratera de impacto

7 de novembro de 2014

Enquanto a cavavam em torno de uma antiga cratera de impacto de meteorito em Wisconsin, pesquisadores descobriram um mineral extremamente raro que havia sido encontrado em apenas três outros lugares no planeta. O mineral, chamado reidite , &eac

Enquanto a cavavam em torno de uma antiga cratera de impacto de meteorito em Wisconsin, pesquisadores descobriram um mineral extremamente raro que havia sido encontrado em apenas três outros lugares no planeta. O mineral, chamado reidite , é uma forma densa ( polimorfo ), no qual é produzido quando este é submetido a pressões muito elevadas.

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Enquanto os pesquisadores podem formar este mineral em laboratório, o processo natural do reidite é escasso. A descoberta foi feita em Rock Elm, há 6,5 quilômetros de diâmetro da estrutura de impacto localizado no oeste de Wisconsin, EUA. A cratera foi datado do período Ordoviciano Médio, que se estende entre 450-470 milhões de anos atrás, tornando-se o mais antigo reidite conhecido .

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Tem sido proposto que, durante este período, uma enorme chuva de meteoros ocorreu, resultando na queda de dois asteroides colossais, medindo pelo menos 100 km de diâmetro, batendo um entre Marte e Júpiter. O evento lançou uma enorme nuvem de fragmentos de rochas menores que tiveram alguns milhões de anos para chegar à Terra, e alguns ainda estão em volta do nosso planeta agora. Embora o elemento reidite fosse encontrado em três outras crateras de impacto – Chesapeake Bay, cratera na Virgínia, cratera Reis na Alemanha e cratera Xiuyan localizado na China – na Rocha Elm foi o último lugar que os cientistas esperavam encontrar o mineral.

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“Ninguém em sã consciência teria olhado para o reidite em arenito,” relatou Aaron Cavosie, geoquímico e autor do estudo. O Zircão, um mineral pertencente ao grupo dos nesossilicatos, se transforma em reidite quando meteoritos caem no chão, porque as ondas de choque do impacto causam um aumento dramático da temperatura e da pressão no local. As altas pressões com que os blocos de construção do mineral fazem uma reorganização em suas ligações químicas, tornando-se firmemente “reembalado”.

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O mineral resultante é semelhante a composição a zircão, porém cerca de 10% mais denso. O Reidite pode também ser formado sob alta pressão ou experiências de laboratório de recuperação de choque. Na verdade, o reidite só era conhecido a partir de amostras feitas em laboratório por cerca de 30 anos antes de ser descoberto pela primeira vez na natureza em 2001. As novas amostras de reidite foram encontrados entre o ponto de “choque”, que resulta das modificações nas rochas e minerais causadas pela passagem das ondas de choque. Após as amostras serem examinadas por microscopia, foi então confirmada a presença de reidite bombardeando-os com elétrons.

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Uma vez que diferentes minerais dispersam, ou difratam, sendo possível que os pesquisadores fossem capazes de identificar reidite nas amostras. Levando pressões entre 30-53 gigapascals para transformar zircão em reidite, a sua presença no Rock Elm significa que o impacto de um meteorito resultou em pressões muito mais elevadas do que se acreditava anteriormente. Estimativas anteriores com base na presença de quartzo chocado sugeriam que a pressão resultante provavelmente não excedia 10 gigapascais. Além disso, por causa do zircão estar presente em qualquer cratera esculpida a partir de arenito, não é provável que mais do elemento reidite pudesse ser encontrado na Terra do que o previsto.

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Fonte: Ciência Astronomia