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Com a menor disponibilidade na natureza do minério granulado (“lump ore”, no jargão do setor), o de maior volume (mede entre 6 e 30 mm) e que pode ir direto aos alto fornos, mineradoras como a Vale e a MMX vêm adotando novas técnicas para aproveitamento do minério fino do tipo “pellet feed”, de granulometria de até 0,15 mm, praticamente uma poeira que precisa passar pelo processo de pelotização antes de ser lançada ao forno.
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A Vale é responsável por 56% do mercado mundial de pelotas e desenvolve novos aglomerantes e processos físicos no Centro de Tecnologia de Ferrosos em Nova Lima (MG), diz Luiz Mello, diretor do Instituto Tecnológico Vale (ITV), que conta com uma unidade no Pará, dedicada ao desenvolvimento sustentável, e outra em Minas Gerais, voltada a pesquisas em mineração. Segundo Mello, muitos estudos estão concentrados na crescente mecanização e na exploração em camadas mais profundas, já que o minério na superfície é cada vez mais escasso.
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A empresa também desenvolveu uma técnica para reaproveitamento de materiais ultrafinos, sobras do processo da mineração que antes eram depositadas em lagos artificiais. A ideia é desmistificar o conceito de que só é possível lavrar minério uma única vez. O investimento total no projeto é de cerca de US$ 2,4 bilhões. “É possível aproveitar 50% dos rejeitos”, diz Lúcio Cavalli, diretor de projetos ferrosos da Vale.
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Com o esgotamento das jazidas dos minérios nobres no quadrilátero, em Minas Gerais, a MMX está introduzindo na unidade de Serra Azul uma planta com capacidade para beneficiar o itabirito duro – processo em que a separação de material contaminante, como a sílica, é mais complexo. “A MMX é a pioneira neste processo no Brasil”, observa Antonio Schettino, diretor de operações da empresa.
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As siderúrgicas apostam nas inovações em produtos. Com quatro centros de P&D – dois no Brasil, um nos EUA e um na Espanha – a Gerdau vem desenvolvendo aços especiais sobretudo para a indústria automotiva. Um exemplo são os aços nanoligados. No Brasil, três novos produtos no segmento de aços especiais chegaram ao mercado em 2011.
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Mercados estratégicos como o automotivo e o de óleo e gás, por exemplo, requerem soluções cada vez mais tecnológicas. “As siderúrgicas devem não apenas para atender a demanda, mas se antecipar às novas tendências de uso e aplicação do aço”, diz Rômel Erwin de Souza, vice-presidente de tecnologia e qualidade da Usiminas, que conta com um centro de tecnologia para dar suporte ao desenvolvimento de processos e produtos, especialmente os de destinação mais nobre.
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Com o objetivo de integrar valor à indústria de óleo e gás, a Usiminas investiu cerca de R$ 540 milhões na tecnologia CLC, que permite a produção de chapas grossas com alta resistência mecânica e melhor desempenho em soldagens – características ideais para melhor performance em grandes profundidades marítimas, como a camada pré-sal.
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A CSN vem trabalha para ser o maior player na área de construção civil, segundo Eneida Jardim, gerente comercial de desenvolvimento de mercado. O objetivo é atender a crescente industrialização dos processos de construção com produtos como o Light Steel Franing – estruturas leves de aço que formam redes e substituem os tijolos e o concreto. “Uma casa de 50m² que em alvenaria levaria dois meses para ser construída, fica pronta em 20 dias neste sistema.”
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Fonte: Valor Econômico
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