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Minerita prevê expansão em Itaúna

12 de dezembro de 2012

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Depois de despertar interesse de grandes grupos mineradores que atuam na região de Serra Azul e não ter nenhuma proposta de compra consolidada, a Minérios Itaúna Ltda (Minerita), que também extrai minério de ferrona região e está instalada em Itaúna (região Centro-Oeste), se prepara para consolidar uma estrutura completa, com barragem de rejeitos, terminais ferroviários, logística para escoamento da produção e geração própria de energia.

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Apesar de não detalhar o valor dos investimentos, o proprietário da mineradora, Dílson Fonseca, revela que a intenção de erguer os terminais, um na jazida da empresa, na região de Serra Azul, no Quadrilátero Ferrífero, e outro em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O aporte será feito em parceria com um investidor privado.

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O diretor comercial da mineradora, Kássio Fonseca Ferreira, por sua vez informa que, este ano, toda a produção da empresa foi comercializada no mercado interno. “Em 2012, pelo fato da tarifa portuária ter aumentado até 220% em relação a 2008, a Minerita optou por vender 100% do produto no mercado interno”, afirma em nota o executivo.

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Ele explica que, desde a fundação da mineradora, em 1972, até 2007, a Minerita só havia vendido minério de ferro no mercado interno. Em 2007, porém, a companhia comprou o terminal ferroviário Souza Noschese, próximo a Sarzedo, na RMBH, passando a ter acesso à malha ferroviária da MRS Logística S/A e, por conseqüência, ao porto do Rio de Janeiro, passando, de 2008 a 2011, a exportar o minério de ferro sinter feed para siderúrgicas asiáticas.

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Rejeitos – A Minerita também tem planos de construir uma barragem de rejeitos, com capacidade para depositar 70% de todo o rejeito gerado em sua lavra e usar os outros 30% na produção de areia e na fabricação de pré-moldados de concreto. O empreendimento já está em fase de licenciamento ambiental.

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A mineradora também já adquiriu os equipamentos necessários para a instalação de uma nova planta de beneficiamento, capaz de elevar a capacidade de produção anual dos 3 milhões de toneladas atuais para 4,5 milhões de toneladas. Porém, o diretor explica que a unidade ainda não foi montada exatamente em função do alto custo das tarifas portuárias.

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Estima-se que a empresa opera atualmente a um ritmo próximo de 1,5 milhão de toneladas por ano, praticamente a metade de sua carga máxima. A ociosidade é provocada porque os principais clientes, aí incluem os produtores de ferro-gusa, que utilizam o minério granulado, que não conseguem uma recuperação efetiva desde a crise financeira de 2008/09.

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Fonte: Diário do Comércio

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