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Ministro Fernando Pimentel aborda vocação exportadora de Minas em artigo para O Tempo

22 de fevereiro de 2013

rnEm 2012, o Brasil exportou US$ 242,6 bilhões, o segundo melhor resultado da série histórica. O superávit foi de US$ 19,4 bilhões, a despeito do agravamento da crise econômica internacional. O papel de Minas

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Em 2012, o Brasil exportou US$ 242,6 bilhões, o segundo melhor resultado da série histórica. O superávit foi de US$ 19,4 bilhões, a despeito do agravamento da crise econômica internacional. O papel de Minas Gerais foi, mais uma vez, determinante para o bom desempenho nacional. Sozinhos, os mineiros responderam por 13,8% das exportações, ou US$ 33,42 bilhões do total vendido para o exterior. O resultado coloca o Estado na condição de segundo maior exportador do país.

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As importações alcançaram US$ 12,05 bilhões. Assim, vendendo mais do que compra no mercado externo, Minas Gerais gerou um superávit de US$ 21,37 bilhões, o maior registrado dentre todas as 27 unidades da Federação. Esse valor corresponde a mais de 110% do saldo comercial total.

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É fácil entender a importância das empresas e dos empresários mineiros para a balança comercial brasileira: se os números gerados em Minas fossem desconsiderados nos cálculos do MDIC, o saldo teria sido negativo. Apenas a título de comparação, São Paulo fechou 2012 com déficit comercial de US$ 18,5 bilhões. E pensar que, no início de 2012, houve quem projetasse déficit sério, pura demonstração de desconhecimento da realidade de Minas e do Brasil.

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Pela ordem, China, Estados Unidos, Japão, Países Baixos e Argentina foram os principais mercados para os produtos mineiros. A mercadoria mais importante da pauta exportadora foi, mais uma vez, o minério de ferro, relevante não apenas para a economia estadual, mas, também, para a nacional – foram US$ 14,42 bilhões -, e os chineses, maiores parceiros comerciais brasileiros, foram os principais compradores.

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É verdade que houve impacto da crise internacional nas vendas do produto. A diminuição de preços no mercado internacional explica em grande parte a queda de 25% nos valores do minério de ferro exportado na comparação com 2011. Os preços, no entanto, já estão em recuperação, assim como as economias de China e EUA, o que sinaliza para um quadro mais positivo em 2013.

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Essa pujança tem feito o governo federal olhar para o Estado com a atenção devida. Somos uma potência na venda de básicos, mas queremos, no futuro, aliar essa vocação natural à exportação de produtos de maior valor agregado.

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Como presidente do Conselho de Administração do BNDES, tenho participado diretamente das discussões sobre o financiamento de projetos industriais que estão permitindo a Minas dar esse salto. São investimentos com ampla participação do banco, seja como acionista ou financiador, a exemplo do complexo para a construção de helicópteros em Itajubá e das fábricas de semicondutores em Ribeirão das Neves, de caminhões em Juiz de Fora e de guindastes em Pouso Alegre.

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É com investimentos dessa envergadura que Minas Gerais continuará tendo papel de grande importância para o crescimento brasileiro, com uma pauta exportadora no século XXI, cobrindo desde produtos básicos até os da mais alta tecnologia.

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Fonte: O Tempo

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