A Minitec Engenharia, empresa brasileira de tecnologia, aprimorou seu processo de sintetização de escória metalúrgica, denominado SKP. O processo se destaca na sintetização de metais não ferrosos e res
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A Minitec Engenharia, empresa brasileira de tecnologia, aprimorou seu processo de sintetização de escória metalúrgica, denominado SKP. O processo se destaca na sintetização de metais não ferrosos e resíduos industriais. Segundo a empresa, a tecnologia reintroduziu os resíduos no processo, eliminando gastos com descartes.
De acordo com a empresa, o sistema SKP se diferencia no consumo de sínter feito a partir de resíduos como refrigerante no convertedor BOF (Basic Oxygen Furnace), em substituição ao minério de ferro. Outra inovação é a possibilidade de uso, pela siderurgia, de resíduos ferrosos provenientes da produção de não ferrosos, como zinco ou níquel, também em forma de sínter.
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“Essas aplicações, estudadas em profundidade, mas ainda não implementadas, criam sinergia entre diferentes setores, aumentando a flexibilidade quanto às matérias-primas e promovendo a destinação sustentável dos subprodutos”, afirma Remique Pfeifer, diretor-gerente da Minitec.
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A destinação sustentável de alguns resíduos industriais tornou-se fonte de inspiração e de renda para fornecedores que ousaram ir mais além em suas iniciativas de criar soluções para a reciclagem deste material.
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Para cada tonelada de aço líquido produzida em forno elétrico são geradas 120 a 200 quilogramas de escória metalúrgica. Da mesma forma, o consumo elevado de coque em alto-forno requer, igualmente, a produção de grandes volumes de coque, que está diretamente ligada à alta emissão de CO2, bem como a outros produtos residuais como alcatrão e benzol.
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Devido a este cenário e ao alto custo para dispor escória em aterros sanitários em países da Europa, a empresa italiana Danieli criou e patenteou um processo de reciclagem que vem dando bons resultados na Acciaierie Bertoli Safau (ABS), na Itália, desde 2008. A siderúrgica produz 1,1 milhão de toneladas de aço por ano e cerca de 120 mil toneladas por ano de escória.
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Em quatro anos, a ABS processou mais de 500 mil toneladas de escória, produzindo um agregado leve, e recuperou outras 17 mil toneladas de sucata de aço, informa Aristidis Betzios, diretor da Danieli Brasil.
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Em contrapartida ao consumo elevado de coque no alto forno, a SMS Siemag propõe o uso de uma tecnologia de sua controlada, a Paul Wurth, que permite taxas de injeção de carvão pulverizado (PCI) de até 240 kg/tRM, com benefícios econômicos e ecológicos significativos como, por exemplo, a geração pó inferior a 10 mgl Nm3, sem emissão de subprodutos, explica Ernst Lindernann, engenheiro sênior de aplicações.
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A taxa de injeção nas usinas integradas a carvão vegetal no Brasil fica na média de 140 quilos por tonelada de gusa, enquanto que nas integradas a coque este índice está acima de 170 kg/t gusa. Os dados constam do artigo “Caracterização de carvão vegetal para a sua injeção em altos-fornos a carvão vegetal de pequeno porte”, do professor Carlos Frederico Campos de Assis, da Ufop. As informações são da Revista ABM.
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