rnO Conselho Estadual de Política Ambiental de Minas Gerais (Copam) analisa na segunda-feira o pedido de licença de instalação (LI) feito pela MMX Sudeste Mineração, do empresário Eike Batis
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O Conselho Estadual de Política Ambiental de Minas Gerais (Copam) analisa na segunda-feira o pedido de licença de instalação (LI) feito pela MMX Sudeste Mineração, do empresário Eike Batista, para ampliação da extração de minério de ferro da companhia na Serra Azul de Minas. A área é uma antiga e rica porção mineral do Quadrilátero Ferrífero, na Região Central do estado. O presidente da mineradora, Guilherme Escalhão, afirmou, ontem, durante conferência para apresentação dos resultados de 2011 a analistas do mercado financeiro, que a empresa tem condições de iniciar as obras do novo complexo em abril, se aprovado o licenciamento.
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A licença de instalação compreende a construção de unidade de beneficiamento de minério, obras de infraestrutura (pátios de produtos e resíduos), subestação de energia elétrica, linhas de transmissão de energia, terminal ferroviário, mineroduto e correias transportadoras. Retirando o projeto do papel, a MMX passará de uma produção anual de 8,7 milhões de toneladas para o ritmo de 24 milhões de toneladas por ano a partir de 2013. O financiamento do projeto não representa dificuldade para a companhia, segundo Escalhão, uma vez que a empresa já tem conversado com agências de crédito. “Tempos tempo suficiente para elaborar o processo de financiamento”, disse o executivo.
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Do orçamento total do projeto de expansão de R$ 4 bilhões, a MMX prevê o desembolso de R$ 1 bilhão neste ano. A expectativa é de obter rapidamente a aprovação do licenciamento. Técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável emitiram parecer favorável ao deferimento da LI com validade de quatro anos, desde que atendidas 19 condicionantes relacionadas à compensação ambiental. O parecer da Superintendência Regional de Regularização Ambiental – Central Metropolitana foi consolidado em 23 de fevereiro e encaminhado ao Copam.
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Parte dos recursos destinados à compra de equipamentos foi orçada pela mineradora. De acordo com Escalhão, cerca de 15% do chamado Capex (sigla inglesa que define os gastos com o investimento) têm pedidos incluídos em orçamento da MMX. Outros 5% a 6% estão negociados.
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Empresas têm prejuízo de R$ 1 bi
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Levantamento da consultora Economática considerando a soma dos resultados financeiros do ano passado das empresas de capital aberto do Grupo EBX, de Eike Batista, indicou prejuízo de R$ 1,02 bilhão. Em 2011, só a OSX Brasil apurou lucro líquido, de R$ 7,6 milhões. A MMX Mineração amargou resultado negativo de R$ 19,2 milhões; a LLX Logística fechou o balanço no vermelho em R$ 39,4 milhões; a MPX Energia em R$ 408,6 milhões negativos; a OGX Petróleo, em R$ 482,2 milhões; e a PortX, em R$ 78,9 milhões.
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Ainda conforme o estudo, o ano passado foi o pior para as empresas, tendo em vista o maior prejuízo que havia sido amargado de R$ 448 milhões em 2010. O exercício de 2007 foi o único em que as empresas tiveram balanços no azul, com lucro somado de R$ 825,1 milhões. Apesar dos resultados, a compra de 5,63% da EBX pelo fundo soberano de Abu Dhabi, um negócio de US$ 2 bi, fez Eike avançar duas posições no ranking de fortunas da Bloomberg. Eike é agora o 8º na lista atualizada pela agência.
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Fonte: Estado de Minas
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