Localizada no município de mesmo nome, no Rio Grande do Norte, a mina possui cobre, ouro e scheelita, minério de tungstênio
De acordo com o diretor da companhia, Aroldo Soraggi, a ideia é que os parceiros possam se tornar sócios da MNB no projeto e que sejam os operadores da mina.
“O projeto atual da mina é para scheelita e também há um grande volume em toneladas de rejeito de scheelita de excelente qualidade”, declarou Soraggi, em entrevista ao Notícias de Mineração Brasil (NMB) por e-mail nesta quinta-feira (15). Segundo ele, os diversos minérios que estão sendo encontrados com excelente teor, como cobre, ouro, molibdênio e outros, levaram a MNB a buscar no mercado parcerias que tenham tecnologia e experiência para processar, separar e concentrar esses minerais de alto valor.
O diretor da mineradora afirmou que as licenças de operação (LO) já estão em poder da MNB, permitido a extração de minério de scheelita e a venda de imediato. Ele ressaltou que a empresa já investiu mais de R$ 3 milhões para “preparar a mina”.
“Os diversos estudos já realizados pela equipe do Prof. Heitor Noves, geólogo chefe, apontam para uma mina com diversos corpos para mineração, porém o nosso foco é iniciar a scheelita, que apresenta teor médio acima de 70% e mais de 40 mil toneladas de rejeitos de excelente qualidade, todos já analisados”, declarou Soraggi. Ele ressaltou que o ouro encontrado supera os 4,3 parte por milhão (PPM) por tonelada e o cobre acima de 2% de teor, que serão “trabalhados posteriormente”.
Questionado pelo NMB sobre o valor que os parceiros devem investir na mina, que já está pronta para ser explorada, o diretor da MNB disse apenas que “o investimento é muito pequeno comparado ao grande potencial da mina, inicialmente apenas para instalar a planta de operação”.
De acordo com o website Jazida.com, a MNB possui cinco processos junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), sendo quatro autorizações de pesquisa e um requerimento de pesquisa. Uma das autorizações é para turmalina, feldspato e quartzo em Lastro (PB); outra para minério de cobre em Jardim das Piranhas (RN); a terceira é para diamante, feldspato e grafita em São José do Campestre (RN) e Tangará (RN) e a quarta é para minério de cobre em Jardim das Piranhas (RN), Serra Negra do Norte (RN) e Timbaúba dos Batistas (PN). O requerimento de pesquisa da mineradora é para minério de tântalo, água marinha e berilo no Paraná.
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