Desempenho operacional com o uso de lubrificantes foi um dos temas abordados por especialistas da Mobil e da Cosan, na última quarta-feira (7), em seminário para o setor de mineração.
Desempenho operacional com o uso de lubrificantes foi um dos temas abordados por especialistas da Mobil e da Cosan, na última quarta-feira (7), em seminário para o setor de mineração. O Coordenador de Geologia e Mineração do Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM (www.ibram.org.br), Edmilson Costa, participou do evento. Foram debatidos assuntos como os impactos dos fluídos hidráulicos, a importância de escolher o óleo certo para determinada operação e os ajustes no sistema para garantir maior vida útil.
O especialista em óleos de turbina, hidráulicos e marinhos James Hannon, consultor técnico da ExxonMobil, que fabrica e comercializa produtos da Mobil nos Estados Unidos, palestrou sobre como o impacto ambiental pode ser reduzido por meio da escolha do lubrificante. Segundo ele, os produtos da Mobil garantem redução no consumo de energia e maior eficiência hidráulica.
“É muito importante que você escolha o lubrificante correto para evitar problemas como vazamento interno e perda dos condutores nas bombas hidráulicas, ou perdas de potência e emperramento das válvulas e outros problemas nos mancais e engrenagens”, disse Hannon, durante seminário organizado pela Mobil hoje, em Belo Horizonte (MG).
O especialista da Mobil falou sobre fatores sustentáveis, como a toxicidade da água e a biodegradabilidade. Hannon disse que pode haver vazamento de óleo hidráulico no solo ou na água de vários equipamentos, como tratores, escavadeiras e guinchos, respectivamente. Hannon disse que os lubrificantes podem ter duas categorias em termos de biodegradabilidade: prontamente biodegradável, em 28 dias, e inerente biodegradável, que pode ser de 28 dias a 12 semanas.
“Nós falávamos que nossos lubrificantes eram ambientalmente amigáveis, mas fomos corrigidos pelos nossos advogados, afinal de contas, eles não jogarem óleo no mar não é algo que ajuda o ambiente. Então, chamamos de ambientalmente conscientes, porque estamos preocupados em reduzir as emissões de CO2, diminuir o impacto ambiental”, afirmou.
Hannon exemplificou dois produtos da Mobil, o DTE 10 Excel e o SHC Hydraulic, apresentando estudos de caso. O primeiro teve bom desempenho nos testes, só apresentando falhas após 3.750 horas ante 750 horas dos lubrificantes concorrentes, de acordo com o consultor técnico. Foi constatado maior durabilidade, redução na manutenção e maior disponibilidade da máquina.
“Identificamos um aumento de até 6,4% de benefício na eficiência hidráulica em comparação com os fluídos de referência, redução de 6% no combustível consumido e 5% no tempo de ciclo. O lubrificante trabalha com uma ampla faixa de temperatura operacional”, disse o especialista, exemplificando testes realizados em North Carolina, Estados Unidos, com um equipamento CAT 320.
O SHC Hydrauic apresentou um desempenho técnico geral balanceado, com durabilidade comprovada, reduzindo a necessidade de manutenção para ajudar a cumprir as metas de segurança, de acordo com a Mobil. O lubrificante registrou maior eficiência energética, aumentando a produtividade, e trouxe benefícios de biodegradabilidade e toxicidade.
“Nós não queremos que você tenha um vazamento, mas, se isso a acontecer, o cenário favorável é estar na melhor situação possível. Você vai dizer ‘senhor, desculpe-nos pelo erro, mas estamos usando o produto mais qualificado possível”, disse Hannon.
O Seminário Mobil de Mineração, realizado em Belo Horizonte, já passou por México e Peru.
A Mobil é licenciada para a Cosan Lubrificantes no Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Inglaterra e Irlanda.
Fonte: Notícias de Mineração Brasil