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MRN e Inpa monitoram árvores de copaíba em parceria com as comunidades extrativistas

21 de novembro de 2014

O levantamento de todas as árvores de copaíba (copaiphera sp) em uma extensão de 3.750 hectares de floresta nativa na área da Serra Monte Branco, no município de Oriximiná, está sendo realizado pela eq

O levantamento de todas as árvores de copaíba (copaiphera sp) em uma extensão de 3.750 hectares de floresta nativa na área da Serra Monte Branco, no município de Oriximiná, está sendo realizado pela equipe técnica da Mineração Rio do Norte, em parceria com pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), coordenado pelo professor Antenor Pereira Barbosa, doutor em Silvicultura. O trabalho visa ao manejo da copaíba, uma árvore de onde se extrai o óleo que tem propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes e que há décadas gera renda para as comunidades tradicionais da região, que vivem do extrativismo vegetal. Este projeto está sendo exposto no stand da MRN na Exposibram Amazônia 2014, que se realiza desde o dia 17, no Hangar Centro de Convenções, em Belém e que vai até o dia 21.

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O monitoramento 100% das árvores de copaíba incorpora as comunidades extrativistas locais, que além do óleo da copaíba, colhem também castanha-do-pará e outras sementes para comercialização. “É possível a partir desse levantamento, fazer o uso racional e sustentável da produção de copaíba remanescente e também das árvores que vão ser retiradas”, explica o professor.

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Desde a planta filhote, descreve Antenor Barbosa, todas as árvores de copaíbas estão sendo demarcadas, cujo monitoramento é uma espécie de raio-x geral da área da Serra Monte Branco.

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Sustentável – Apesar do rastreamento geral da floresta nativa na área, o professor esclarece que todo o trabalho é manual e que a equipe programou cinco excursões anuais para completar o monitoramento das árvores de copaíba. Além do coordenador, a equipe é composta por três técnicos e em cada viagem reúne mais 14 comunitários na excursão. “Quando concluirmos todo o trabalho de levantamento a comunidade extrativista terá condições de planejar a atividade de coleta de forma mais independente, racional e sustentável”, afirma o professor Antenor.

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Ele assegura que este será o grande legado que a mineração vai deixar para as comunidades tradicionais, uma forma de se manterem independentes economicamente, com sustentabilidade. Além do monitoramento, os comunitários recebem informações técnicas para manuseio e armazenamento do óleo para comercialização do produto.

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Uma árvore de copaíba tem em média 30 metros de altura e sua vida útil chega até 400 anos. O óleo é extraído do caule, sem precisar derrubar o vegetal, apenas perfurando com um trado (uma espécie de canudo grosso), por onde escorre o óleo. Após a coleta é colocada uma espécie de rolha que fecha o buraco e a árvore se regenera, tornando a produzir.

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Fonte: MRN

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