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Nos próximos 3 anos serão investidos US$ 796 milhões na exploração de bens minerais em Mato Grosso, especialmente calcário, zinco e ouro. Em todo país, serão aplicados US$ 65 bilhões, sendo os maiores valores investidos no Pará (US$ 24,050 bilhões) e Minas Gerais (US$ 21,821 bilhões). Com esses recursos, somente na produção matogrossense de ouro, está prevista uma expansão de 85%, encerrando 2015 com 15 mil quilos do metal, se comparado com os 8,092 mil (kg) extraídos em 2011.
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Informações foram repassadas durante o Seminário Mineração e Meio Ambiente, que começou nesta quinta-feira (31) e termina hoje (1º), no Cenarium Rural, em Cuiabá. Em relação ao ouro, o crescimento está atrelado à valorização do produto, cotado atualmente na média de R$ 100 o grama e a US$ 1,650 mil a onçatroy (unidade de medida equivalente a 31,103 gramas). Quanto aos outros minérios, o aumento na demanda, especialmente pela construção civil, tem influenciado no fortalecimento da produção, afirma o superintendente estadual do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Jocy Miranda.
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Dados da produção estadual em 2011 confirmam isso. A exportação de diamante saltou 120,92% no ano passado em relação a 2010, alcançando 25,901 mil quilates, contra 11,724 mil quilates no ano anterior. Na produção de ouro foi observado um incremento de 27% sobre 2010, totalizando 8,092 mil quilos no ano passado, contra 6,372 mil no penúltimo ano. Tanto a produção de diamante quanto de ouro foi influenciada pela cotação do dólar.
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“A produção de diamante vinha enfrentando uma crise desde 2008 e, no ano passado, voltou a subir, tanto pela escassez do produto quanto pelo preço em alta no mercado. Em Mato Grosso, a extração está concentrada em Juína, mas há projetos de exploração em Paranatinga, Chapada dos Guimarães, Poxoréo e Alto Paraguai. “Mas é um diamante de menor qualidade, utilizado na confecção de joias mais baratas e por isso muito comprado pela Índia e outros países da Ásia”.
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Além desses bens minerais, foi produzido a mais água mineral, num aumento de 11,03% no ano passado sobre 2010, totalizando 203,275 milhões de litros, contra 183,070 milhões de litros no penúltimo ano. Produção de argila subiu 15,47% no mesmo período, saltando de 231,4 mil toneladas para 267,200 mil (t) em 2011 e o volume lavrado de areia cresceu 14,67%, encerrando 2011 em 5,195 milhões (t), ante 4,530 milhões (t) em 2010.
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Na produção de calcário, o alta foi de 11,65% pela mesma base de comparação, subindo de 1,746 milhões (t) para 1,950 milhões (t) de um ano para outro. Em relação à produção de calcário, a valorização das commodities agrícolas e o aumento da produção favoreceu a correção dos solos, influenciando no aumento da demanda e da produção.
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Para 2012, a projeção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é que haja um incremento de 10% na extração estadual, alcançando 4,4 milhões (t) do produto.
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Fonte: Agrolink
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