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Mulheres ganham espaço nas obras da siderúrgica

9 de março de 2015

Em meio ao concreto e equipamentos pesados, as mulheres vem ganhando cada vez mais espaço na obra da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), empreendimento estruturante que vem mudando o perfil socioeconômico da região

Em meio ao concreto e equipamentos pesados, as mulheres vem ganhando cada vez mais espaço na obra da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), empreendimento estruturante que vem mudando o perfil socioeconômico da região do Pecém. Um exemplo é a movimentação de R$ 35 bilhões/mês em massa salarial e benefícios, na qual estão inseridas aproximadamente 750 mulheres que atuam em diversas funções. Há um ano, elas eram 350 profissionais na obra da siderúrgica.

Com faixa etária de 18 a 50 anos e diferentes graus de escolaridade, como ensino médio, técnico, superior e pós-graduação, as mulheres que trabalham na construção da siderúrgica desempenham as funções de soldadora, líder de operação de sistemas elétricos, supervisora de obras, coordenadora de obras, motorista, analista ambiental, técnica de enfermagem do trabalho, técnica de edificações, tecnóloga em alimentos, engenheira civil, especialista em comércio exterior, tradutora, intérprete, secretária bilíngue e consultora de negócios.

Mariana Martins dos Santos, 27, é um desses exemplos. Formada em engenharia civil por influência do pai, já falecido, que trabalhava com montagem de estrutura metálica, ela lembra que seu primeiro contato com o mundo da construção civil aconteceu aos 14 anos de idade. Na época, ela revelou, já desenhava projetos para o pai. Casada e sem filhos, Mariana diz que o marido entende o ritmo de trabalho numa grande obra como a CSP porque também é da área.

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Funcionária da subcontratada Kaembé como engenheira civil, ela encara o empreendimento como um importante desafio em sua carreira profissional. As outras obras em que atuou foram de porte menor. Feliz por fazer parte dos profissionais que estão envolvidos na construção da primeira usina siderúrgica integrada do Nordeste, Mariana revelou que a região hoje é o melhor lugar para se trabalhar, pois é concentra grandes obras.

Respeito dos colegas

Preconceito? Nenhum. A soldadora Gracinete Pereira Rodrigues, 37, diz que se sente uma “princesa” neste universo ainda dominado pelos homens. Ela é uma das sete soldadoras contratadas na obra da CSP. A profissão de costureira ficou no passado e esta nova função ganhou o empurrãozinho de um amigo soldador.

Ela contou que está satisfeita na área que escolheu para trabalhar e criar seus dois filhos, um de 14 anos e outro de 1 ano e 5 meses. Sua companheira de profissão na obra, Antônia Orlandina de Azevedo Sampaio, 26, contou que foi fazer o curso de soldador com o marido e gostou da área. Ela já teve experiência em outras obras e por onde passou, revela, só encontrou respeito por parte dos homens.

Entre as sete soldadoras atuando dentro da obra da CSP, estão também as irmãs Suzi e Suzane Moraes de Sousa. Ambas trabalham para a subcontratada Seil Engenharia, sendo que a primeira está há um ano e três meses, e a segunda, há seis meses no projeto. Ex recepcionista, Suzi sonha em se formar na área de mineração e usinagem e atualmente se dedica ao curso de Inspetor de Líquidos Penetrantes.

Já Suzane quer ir em busca de uma graduação, por isso se dedica ao curso técnico de Metalurgia. Desta forma, felizes e confiantes na profissão que escolheram, as mulheres na obra da CSP vêm garantindo espaços importantes na construção civil no Estado do Ceará.

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Fonte: Diário do Nordeste

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