rnA perspectiva de anos de um crescimento mais baixo nos países mais ricos ameaça o crescimento do Brasil. Mesmo sem nenhuma catástrofe como a que aconteceu em 2008, economistas acreditam que o Brasil será afetado por esta
rn
A perspectiva de anos de um crescimento mais baixo nos países mais ricos ameaça o crescimento do Brasil. Mesmo sem nenhuma catástrofe como a que aconteceu em 2008, economistas acreditam que o Brasil será afetado por estagnação no mundo avançado e pela desaceleração chinesa.
rn
“Passamos uma fase aguda da crise, houve alguma recuperação, mas ela não se mostrou plena, e agora estamos na fase crônica da crise”, diz José Julio Senna, sócio-diretor da MCM Consultores. Ele nota que a demanda interna dos Estados Unidos cresceu a um ritmo médio de 3,5% ao ano da década de 90 até 2007. Desde a crise de 2008 e 2009, porém, o avanço anual tem sido inferior a 2%.
rn
Carlos Kawall, economista-chefe do Banco J. Safra, observa que o Brasil está numa boa posição para crescer neste momento, com uma retomada que deve ter no terceiro trimestre o melhor desempenho econômico desde 2010. Ainda assim, ele projeta crescimento de 3,5% em 2013, inferior à média das previsões de mercado, de 4%.
rn
Na quinta-feira, um discurso de Luiz Awazu Pereira da Silva, diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC), causou impacto e fez as taxas de juros no mercado futuro desabarem, indicando, para alguns, que a queda da Selic poderia ir além dos 7,25% (com mais um corte de 0,25 ponto porcentual) previstos para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
rn
No discurso, Awazu disse que “o que está talvez surgindo como uma nova questão mais recentemente é o efeito da persistência desse quadro de crescimento medíocre por um período mais prolongado do que originalmente se antecipava, uma espécie de extensão do Japão pós-bolha”.
rn
Recentemente, o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, disse que a economia mundial vai levar pelo menos dez anos para emergir da crise financeira iniciada em 2008. Isso significa que haverá mais de cinco anos ainda pela frente.
rn
Apesar de o crescimento brasileiro estar em aceleração, baseado no mercado interno, e com a política de estímulos e redução de juros, Senna e Kawall acham que a influência da economia global não pode ser ignorada. Há a queda das exportações, e a competição dos importados no mercado nacional.
rn
Um problema adicional, avalia Kawall, é que vários setores industriais estão sendo afetados pela capacidade ociosa no mundo, o que desestimula os investimentos. Ele cita segmentos como siderurgia, mineração, papel e celulose e indústria química pesada. “Esse é um fator que pune a nossa recuperação do investimento”, conclui o economista.
rn
Fonte: Época Negócios
O 7º Simpósio Brasileiro de Geologia do Diamante, acontecerá em Salvador, na Bahia, e está atraindo palestrantes e representantes de…
LEIA MAISO setor mineral brasileiro e suas inovações foram amplamente debatidos durante a manhã desta sexta-feira (14/2) no Mining Hub, único hub…
LEIA MAISO diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, desembarcou na Suíça para participar de workshop sobre rastreabilidade do…
LEIA MAIS