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Mundo desacelera e ameaça ritmo de expansão do Brasil

8 de outubro de 2012

rnA perspectiva de anos de um crescimento mais baixo nos países mais ricos ameaça o crescimento do Brasil. Mesmo sem nenhuma catástrofe como a que aconteceu em 2008, economistas acreditam que o Brasil será afetado por esta

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A perspectiva de anos de um crescimento mais baixo nos países mais ricos ameaça o crescimento do Brasil. Mesmo sem nenhuma catástrofe como a que aconteceu em 2008, economistas acreditam que o Brasil será afetado por estagnação no mundo avançado e pela desaceleração chinesa.

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“Passamos uma fase aguda da crise, houve alguma recuperação, mas ela não se mostrou plena, e agora estamos na fase crônica da crise”, diz José Julio Senna, sócio-diretor da MCM Consultores. Ele nota que a demanda interna dos Estados Unidos cresceu a um ritmo médio de 3,5% ao ano da década de 90 até 2007. Desde a crise de 2008 e 2009, porém, o avanço anual tem sido inferior a 2%.

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Carlos Kawall, economista-chefe do Banco J. Safra, observa que o Brasil está numa boa posição para crescer neste momento, com uma retomada que deve ter no terceiro trimestre o melhor desempenho econômico desde 2010. Ainda assim, ele projeta crescimento de 3,5% em 2013, inferior à média das previsões de mercado, de 4%.

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Na quinta-feira, um discurso de Luiz Awazu Pereira da Silva, diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC), causou impacto e fez as taxas de juros no mercado futuro desabarem, indicando, para alguns, que a queda da Selic poderia ir além dos 7,25% (com mais um corte de 0,25 ponto porcentual) previstos para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

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No discurso, Awazu disse que “o que está talvez surgindo como uma nova questão mais recentemente é o efeito da persistência desse quadro de crescimento medíocre por um período mais prolongado do que originalmente se antecipava, uma espécie de extensão do Japão pós-bolha”.

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Recentemente, o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, disse que a economia mundial vai levar pelo menos dez anos para emergir da crise financeira iniciada em 2008. Isso significa que haverá mais de cinco anos ainda pela frente.

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Apesar de o crescimento brasileiro estar em aceleração, baseado no mercado interno, e com a política de estímulos e redução de juros, Senna e Kawall acham que a influência da economia global não pode ser ignorada. Há a queda das exportações, e a competição dos importados no mercado nacional.

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Um problema adicional, avalia Kawall, é que vários setores industriais estão sendo afetados pela capacidade ociosa no mundo, o que desestimula os investimentos. Ele cita segmentos como siderurgia, mineração, papel e celulose e indústria química pesada. “Esse é um fator que pune a nossa recuperação do investimento”, conclui o economista.

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Fonte: Época Negócios

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