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No ranking do emprego, Goiás fica com o ouro

20 de agosto de 2013

O Estado de Goiás tem crescido em praticamente todos os segmentos econômicos. O destaque especial, porém, é dado ao emprego, onde o motor do Centro-Oeste bate sucessivos recordes, crescendo mais que a média nacional

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O Estado de Goiás tem crescido em praticamente todos os segmentos econômicos. O destaque especial, porém, é dado ao emprego, onde o motor do Centro-Oeste bate sucessivos recordes, crescendo mais que a média nacional e dos estados da região. A agropecuária continua sendo a principal base da economia goiana, mas a diversificação, com a o fortalecimento de áreas como a indústria, os serviços e a construção civil, têm contribuído para que o Estado se destaque na criação de postos de trabalho formal. Atualmente, Goiás é o melhor exemplo da interiorização do desenvolvimento e das oportunidades no Brasil.

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No primeiro semestre de 2013, Goiás liderou a criação de postos de trabalho no País. Foram 70.178 vagas de emprego, de acordo com os números da série ajustada do Caged, o que representou um aumento de 6,10% – é o maior índice do Brasil. No resultado acumulado de julho de 2012 a julho de 2013, em índices relativos, Goiás foi o vice-líder (5,08%), com saldo de 58.962 postos de trabalho gerados no Estado.

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Para comprovar a ótima fase basta uma comparação com 2011, quando durante todo o ano foram gerados 89.229 empregos celetistas. Para 2013, Goiás deve chegar facilmente à marca de 100 mil postos de trabalho com carteira assinada.

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Em números absolutos, Goiás ficou em 4º lugar entre as unidades da Federação, com saldo de 7.870 vagas abertas, superando economias importantes como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Já o índice relativo de junho, em relação a maio, mostra crescimento de 0,66%, ao lado de Minas Gerais, e atrás apenas do Mato Grosso e do Ceará.

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A diversificação da economia é retratada nos números de junho deste ano, quando foram gerados 7.870 empregos celetistas. Os setores de atividade que mais contribuíram para esta expansão foram os Serviços (+2.859 postos); a Agropecuária (+1.608 postos); a Construção Civil (+ 1.598 postos) e a Indústria de Transformação (+1.203 postos).

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Os bons números são, em parte, resultados da política agressiva de atração de investimentos e indústrias do governo estadual. Uma das marcas do governo de Marconi Perillo (PSDB) é garantir incentivos fiscais para fisgar as gigantes e pescá-las dos grandes centros. Foi assim com a Hyundai e com a Suzuki, no setor automobilístico. Mas há facilidades para empresas de todos os ramos. Na mineração, a Anglo American, que já investiu perto de R$ 2 bilhões no Estado, planeja ampliar suas plantas industriais de fosfato e Nióbio com investimentos de mais de R$ 3 bilhões nos próximos anos.

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O secretário estadual de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, reforça que Goiás tem atraído grandes investimentos no segmento industrial. “Percebemos que grandes instituições financeiras desembolsam valores recordes avaliando-se outras regiões do País. A atração desses investimentos para Goiás, como anunciamos R$ 10 bilhões em 2011, depois R$ 20 bilhões até 2012, tem demonstrado uma verdadeira pujança no desenvolvimento econômico, com uma geração de empregos cada vez mais forte”. m Goiás, as microempresas e empresas de pequeno porte apresentaram crescimento de 57% nos últimos três anos – outro número relevante que mostra a boa fase da economia.

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Recursos escassos

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Goiás é o Estado do Centro-Oeste que mais demanda recursos do FCO, o Fundo Constitucional do Centro-Oeste. Em 2011 havia a expectativa de R$ 1,3 bilhão e foram contratados R$ 2,06 bi. No ano passado, R$ 1,5 bilhão era previsto, mas chegou-se a R$ 1,87 bi e neste ano já se esgotaram os recursos para o setor empresarial.

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A escassez de recursos motivou recente reunião de representantes dos governos dos estados da região com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. No encontro foi dada a garantia de uma injeção suplementar de recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão ainda este ano. Para Goiás tocarão R$ 500 milhões.

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Tamanha pujança tem reflexos no crescimento do PIB de Goiás. Em 2012, a prévia mostra crescimento de 3,8%, com uma cifra de cerca R$ 112 bilhões. Em 1999, o PIB goiano não passava dos R$ 18 bilhões.

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Balança Comercial

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Os números da balança comercial goiana crescem a cada nova pesquisa. Em julho, o superávit foi de U$ 275,634 milhões. O valor é o resultado das exportações de US$ 645,460 milhões, a segunda  maior venda neste mês para o mercado externo, e importações de US$ 369,826.

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Na série histórica, as exportações do mês só perdem para julho de 2012, quando os números chegaram a US$ 713 milhões. Por outro lado, as importações do mês recuaram 7,66% em relação a este mês do ano passado.

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No acumulado do ano, de janeiro a julho, as exportações goianas chegaram a US$ 4,036 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 2,957 bilhões. Com isso, o saldo comercial goiano está acumulado em US$ 1,078 bilhão.

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O secretário de Estado de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, cita o resultado da balança comercial brasileira como exemplo para ressaltar a importância do saldo goiano no contexto nacional. “Enquanto a balança do País está deficitária em US$ 5 bilhões, o superávit goiano tem crescido gradualmente, influenciando diretamente  e de forma positiva no resultado do comércio internacional brasileiro”, afirma.

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Fonte: Brasil 247

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