Nove entre dez cidades que mais vão crescer estão na China

7 de agosto de 2012

rnDas dez cidades que terão maior crescimento econômico até 2025, nove estão na China, segundo estudo da consultoria McKinsey Global Institute. A pesquisa avaliou o peso econômico atual e futuro das cidades ao re

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Das dez cidades que terão maior crescimento econômico até 2025, nove estão na China, segundo estudo da consultoria McKinsey Global Institute. A pesquisa avaliou o peso econômico atual e futuro das cidades ao redor do mundo.

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“A força econômica está, de fato, se transferindo para o sul e, de forma mais decisiva, para o leste em um processo que está sendo puxado pela China”, disse à BBC Brasil Richard Dobbs, diretor do McKinsey Global.

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O estudo projeta o percentual de crescimento esperado para o período até 2025 e elabora um ranking que é liderado por Xangai e Pequim, seguidas por Nova York, em terceiro lugar.

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Do quarto ao décimo lugar, todas as cidades são chinesas: Tianjin, Chongqing, Shenzen, Guangzhou, Nanjing, Hangzhou e Chengdu. São Paulo aparece em 19o.

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Crescimento consolidado

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A pesquisa não prevê apenas o percentual de expansão. Olha para frente e lista quais devem ser as cidades com maiores economias em 2025.

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A composição desse grupo deve mudar radicalmente, segundo o instituto. Cidades do chamado mundo desenvolvido cairão do ranking para dar lugar a 136 debutantes.

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Entre esses 136 “novos ricos”, 100 estão na China. Outros 13 virão da Índia, e oito da América Latina.

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Com o sobe-desce do ranking, a China passará a ter 151 cidades na lista das 600. O Brasil terá um avanço mais modesto, de 17 para 18 cidades, com a inclusão da Grande São Luís.

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Apesar do avanço chinês no ranking das 600 mais ricas, o topo da lista ainda é dominado por cidades do atual mundo desenvolvido. Nova York fica em primeiro lugar, seguida de Tóquio, Xangai, Londres, Pequim, Los Angeles, Paris, Chicago, região metropolitana do Reno-Ruhr, Shenzen e Tianjin.

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O ranking de PIB per capita conta uma história diferente. Das 25 cidades com maior PIB per capita destacadas no relatório, apenas uma ficará na China: Macau, atrás de Oslo, Doha e Bergen, as primeiras da lista.

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A estratégia chinesa por trás do crescimento de algumas dessas cidades A presidente brasileira, Dilma Rousseff, deve assinar uma série de acordos em diferentes áreas com a China .
A presidente chega com o desafio de incentivar a diversificação da pauta de exportações brasileiras e buscar novos investimentos do país asiático.

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Em 2009, a China se tornou o principal parceiro comercial do Brasil, um dos poucos países que tem superávit com a China. Em 2010, se tornou o principal investidor estrangeiro.

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As características da relação bilateral, no entanto, deixam, na opinião de muitos setores no Brasil, o país em desvantagem. Cerca de 95% das exportações brasileiras para a China são de matérias-primas. A via contrária, da China para o Brasil, é dominada quase em sua totalidade por produtos industrializados.

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Na área de investimentos, segundo o Centro de Estudos Brasileiros da Academia Chinesa de Ciências Sociais, 85% estão nos ramos de mineração e petróleo.

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Da fome ao trabalho temporário

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Alheio aos números, o imigrante rural Tian Haikuan, de 53 anos, da província de Hebei, trabalha como pintor de paredes em um novo conjunto de escritórios em construção na cidade.

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“Não estou sabendo que Tianjin está crescendo tanto não”, dsse Tian à BBC Brasil, em frente à estação central da cidade.

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“Mas sei que nosso país está passando por mudanças muito grandes e tenho total confiança nos nossos líderes. Eles sabem o que é melhor para o povo chinês. Hoje como arroz ou a comida que quiser a qualquer hora. Para quem já passou fome como eu, isso é o que importa.”

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Fonte: Mídia News