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Novo método de lixivação da FLSmidth pode aumentar receita com cobre em US$ 40 Mi

12 de maio de 2015

Uma nova tecnologia de lixiviação da FLSmidth é capaz de aumentar a produção de cobre em aproximadamente 3%. O crescimento do volume representaria uma receita extra de US$ 40 milhões por ano em uma mina de co

Uma nova tecnologia de lixiviação da FLSmidth é capaz de aumentar a produção de cobre em aproximadamente 3%. O crescimento do volume representaria uma receita extra de US$ 40 milhões por ano em uma mina de cobre média com minério sulfetado primário. O novo processo hidrometalúrgico foi chamado pela companhia dinamarquesa de rapid oxidative leach.

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A camada de cima de minério de uma mina a céu aberto de cobre é processada por meio de lixiviação por pilha, em conjunto com extração de solvente e electro mineração para produzir catodos de cobre, segundo disse a FLSmidth, em comunicado à imprensa da última quinta-feira (7). O mineral de cobre mais predominante em minas, no entanto, é a calcopirita (CuFeS2), um mineral sulfetado que é encontrado nas profundidades da mina.

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A FLSmidth disse que as mineradoras têm dificuldade para manter a produção de cobre durante a transição do minério oxidado para sulfetado, quando as minas de cava a céu aberto atingem os últimos estágios de desenvolvimento. As companhias também enfrentam obstáculos para recuperar cobre a partir de concentrados de baixo teor e de concentrados contaminados com arsênio.

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O processo rapid oxidative leach (lixiviação oxidativa rápida, em tradução livre) consegue remover, economicamente, a camada de sulfetos primários, permitindo realizar a extração de cobre. A tecnologia opera em pressão atmosférica e temperaturas em torno de 80º C, possibilitando que a lixiviação seja realizada diretamente na mina, permitindo a transição do minério oxidado para concentrados de sulfeto.

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“Para uma mina de cobre com depósitos de cobre de baixa qualidade produzindo cerca de 200 mil toneladas do metal por ano, nosso aumento na produção de 3% pode significar um extra de US$ 40 milhões, com base em um preço de US$ 6,6 mil por tonelada de cobre. É uma contribuição significativa em uma indústria que registra ganhos de 0,1% ou 0,2% na recuperação de cobre com equipamentos de flotação ou mudanças no projeto”, disse Jens Almdal, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da FLSmidth.

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A empresa dinamarquesa disse que o novo método hidrometalúrgico consegue processar aproximadamente 98% de cobre a partir de concentrados que contenham teor de 8% do metal em cerca de seis horas. Segundo a empresa, os métodos tradicionais de lixiviação processam um máximo de 95% cobre dentro de 20 horas a 60 horas.

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A FLSmidth afirmou que a nova tecnologia pode contribuir com mineradoras de cobre que possuem minas sem condições de produzir concentrados do metal com qualidade para fundição. A rapid oxidative leach consegue recuperar maior quantidade de cobre a partir de teores mais baixos e também será aplicável em depósitos ainda não explorados por atenderem as condições de teor para smelting, mas que podem ser trabalhados com a nova tecnologia, afirmou a FLSmidth.

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O novo processo da companhia dinamarquesa também permite o desenvolvimento de depósitos minerais contendo arsênio para recuperação de ouro, cobre e prata. Como o concentrado pode ser trabalhado no próprio site da mina, não há risco de contaminação por arsênio pelo mar, ar ou terra no transporte da mina para uma smelter.

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“Muitas minas têm pilhas de concentrado de cobre com mais de 0,5% de arsênio, o que é muito alto para ser fundido. Nossa tecnologia pode ser usada para processar essas pilhas com alta concentração de arsênio ou até mesmo tornar possível o desenvolvimento de novos depósitos minerais que tenham alto teor de arsênio”, disse Almdal.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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