rnO ex-ministro e um dos fundadores da antiga Vale do Rio Doce (atual Vale S/A) Eliezer Batista elogiou o Programa de Investimentos em Logística (PIL) lançado pelo governo federal na semana passada. Segundo ele, o plano faz uma re
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O ex-ministro e um dos fundadores da antiga Vale do Rio Doce (atual Vale S/A) Eliezer Batista elogiou o Programa de Investimentos em Logística (PIL) lançado pelo governo federal na semana passada. Segundo ele, o plano faz uma revisão histórica de erros de planejamento do passado – adotados a partir da década de 1950, na gestão de Juscelino Kubitschek, que decidiu investir pesado em rodovias, deixando os outros modais logísticos de lado.
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“Não foi um erro proposital, mas foi um grande erro abandonar as ferrovias e utilizar somente as rodovias. • preciso pensar em logística integrada, terra, ar e mar”, afirmou, ontem, em Belo Horizonte, durante evento realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
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Na opinião do ex-ministro, o PIL é uma iniciativa eficaz para solucionar os principais gargalos de infraestrutura logística do país, “mas vai depender muito da sua execução”, alerta. Ele avalia que, pela primeira vez, o governo está ciente do problema e está escolhendo “as melhores cabeças” para combatê-lo.
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“A questão está sendo encarada como um problema de engenharia e não simplesmente um fato político. É claro que tudo envolve política, mas dessa vez está diferente porque não podemos perder mais tempo. Mas tem que se levar em conta que, como ninguém fez nada até agora, há um descrédito da população em relação ao governo”, ressalta.
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Ele também avalia como positiva a decisão da presidente Dilma de rever o modelo de concessões dos aeroportos. Até então, na opinião dele, as condições ofertadas aos empresários não eram interessantes. “Tem que ser bom também para eles, senão dificilmente vai dar certo. Tem que trabalhar em parceria (governo e iniciativa privada), conduzindo a uma situação boa para os dois lados”, disse.
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Batista disse, ainda, que é a primeira vez no Brasil que se tem um plano de logística integrada de longo prazo. “A parte ferroviária é inteligente porque vai ser feita de acordo com a demanda. Só serão construídos ramais onde há cargas ou em locais que futuramente poderão ter. No passado, fazia-se estradas independentemente
disso, para atender a vontades políticas. Agora o critério mudou.”
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Commodities
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– Por outro lado, o ex-ministro criticou o fato de a economia brasileira continuar dependente de commodities agrícolas e minerais. “Ninguém fica rico e cria empregos de melhor qualidade se não se desenvolver. Você tem que processar aqui tudo aquilo que é economicamente viável. E mesmo que não seja viável hoje, pode vir a ser amanhã. O que o país não pode é perder sua posição no mercado internacional”, observa.
Por isso, conforme Batista, os chineses são os maiores concorrentes do Brasil, “embora estejam anos-luz na
nossa frente por exportarem muito mais produtos manufaturados”.
“Pacotes com medidas para socorrer a indústria não resolvem. São ações pontuais, apenas paliativas”, diz,
referindo-se a benefícios como a manutenção da redução do IPI para automóveis.
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Fonte: Diário do Comércio
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