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O futuro da Agenda pós-2015 depende do engajamento

5 de dezembro de 2014

Representantes da sociedade civil, de governos e das indústrias extrativas se reuniram para debater como o setor pode ajudar a promover o desenvolvimento sustentável.rn“Ao conduzir suas atividades, as indústrias extrativas

Representantes da sociedade civil, de governos e das indústrias extrativas se reuniram para debater como o setor pode ajudar a promover o desenvolvimento sustentável.

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“Ao conduzir suas atividades, as indústrias extrativas podem tirar milhões de pessoas da pobreza”, afirmou Jessica Faieta, diretora e administradora assistente do Centro Regional para a América Latina e o Caribe do Programa para o Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDPLAC), na abertura do Diálogo sobre o setor extrativo e o desenvolvimento sustentável: fortalecendo a cooperação público-privada-comunitária no contexto da Agenda Pós-2015, que teve início no último dia 3 e termina na hoje.

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O primeiro dia do evento focou as expectativas para o debate. Carlos Nogueira da Costa Júnior, secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral – representando o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão – afirmou que o diálogo servirá para encontrar um entendimento comum sobre o aproveitamento dos recursos naturais, com responsabilidade social, ambiental e econômica. “Os mecanismos de diálogo atualmente disponíveis para a participação das comunidades no desenvolvimento estão aquém da magnitude que o setor extrativista representa para as economias nacionais”, disse ele.

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Barbara de Oliveira, diretora executiva da Ecosynergy, destacou os princípios do diálogo, que deve continuar ao longo da semana, mas, sobretudo, no futuro da Agenda pós-2015, por meio de novas redes que devem ser estabelecidas ao longo do encontro. “Os princípios do nosso diálogo são: foco naquilo que é mais importante, construção de relacionamentos, incentivo à ação positiva e promoção de diálogos mais amplos”, disse.

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“O diálogo é uma maneira de construir confiança”, afirmou Ricardo Vescovi de Aragão, CEO da Samarco, “e a confiança deve vir de um diálogo franco, ético e transparente”. Já o embaixador do Reino Unido no Brasil, Allex Ellis, observou que o setor extrativo é um setor chave, e continuará a ser por muitos anos, em termos econômicos e em termos dos impactos no mundo em desenvolvimento.

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Armando Tripodi, gerente executivo de Responsabilidade Social da Petrobrás, destacou a importância das empresas iniciarem o diálogo com as comunidades que serão atingidas por suas operações. “Quando há diálogo, é possível que os investimentos tenham retornos benéficos tanto para as empresas quanto para as comunidades e todos os envolvidos nas dinâmicas locais”, disse Tipodi.

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A líder de povos indígenas, Mirna Cunningham, da Nicarágua, destacou a importância de superar as lacunas entre os direitos que são reconhecidos aos povos indígenas em sua relação com o setor extrativo e a realidade. “Nós aceitamos o diálogo, mas o diálogo é só um instrumento. O que nós precisamos é alcançar acordos. Nós precisamos construir confiança, mas não se constrói confiança com palavras. Constrói-se confiança mudando a maneira como as coisas têm sido feitas”, diz Mirna.

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O representante residente PNUD e coordenador residente do Sistema ONU no Brasil, Jorge Chediek, destacou que o setor extrativo pode ser uma fonte de grandes investimentos nos países em desenvolvimento, portanto é um ator central em termos de potencial econômico nesses países. “Há uma mudança nos paradigmas sobre como produzimos, consumimos e interagimos uns com os outros. Um dos maiores desafios que temos pela frente é como desenvolver um sistema de incentivos, negativos e positivos, para que todos os atores possam vir e fazer parte desta visão de mundo que estamos construindo. Temos de fazer este entendimento ser tão atraente, tão lógico, tão básico, que ele se tornará o único caminho possível.”

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“Diálogos sobre o setor extrativo” continua hoje, com painéis sobre a promoção do crescimento econômico sustentável e da geração de empregos por meio da industrialização e sobre a proteção do meio ambiente, com atenção especial ao uso sustentável dos recursos marinhos, florestas e ecossistemas.

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Fonte: PNUD

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