NOTÍCIAS

O nosso pré-sal

19 de julho de 2012

rnDevemos trabalhar para o aproveitamento de uma energia que temos aos nossos pésrnEnquanto discutimos a participação do Estado na divisão de recursos oriundos da extração de petróleo, devemos trabalha

rn

Devemos trabalhar para o aproveitamento de uma energia que temos aos nossos pés

rn

Enquanto discutimos a participação do Estado na divisão de recursos oriundos da extração de petróleo, devemos trabalhar para o aproveitamento de uma energia que temos aos nossos pés, a céu aberto e a um custo baixo, sem necessidade de transporte e que não depende de oscilações cambiais: o nosso carvão mineral brasileiro.

rn

Criar formas de seu aproveitamento é possível, sendo a mais usual para a geração de energia elétrica através das térmicas. A maior utilização do carvão mineral, para a geração de energia elétrica ou em outras aplicações, associa-se de forma imediata às preocupações com questões ambientais, em especial ao aumento da emissão de gases de efeito estufa.
 

rn

Apesar de ser um dos 14 maiores produtores de carvão do mundo, o Brasil é somente o 26º em aproveitamento dessa riqueza. Na atual taxa de utilização, as nossas reservas são suficientes para prover carvão por mais 500 anos.

rn

Investir em tecnologias permite diversificar o uso do carvão e uma das formas é através da gaseificação – que pode ser uma maneira eficiente de transformar o mineral.

rn

Na queima direta a relação é de 1:3, ou seja, de cada um real temos como resultado três reais em energia vendida. Já na gaseificação poderemos ter uma proporção de 1:10, desta forma colocando valor agregado aos produtos obtidos por meio desse processo.

rn

O Sul do País necessita de gás para o seu desenvolvimento, mas não temos esse combustível à disposição. Isso demonstra, mais uma vez, que o carvão mineral pode ser uma solução, pois dele é possível ainda se obter vários produtos como combustível líquido, metanol, hidrogênio e fertilizantes nitrogenados (ureia).

rn

Uma importante medida a curto prazo seria a estruturação das operações das térmicas a carvão em conjunto com plantas de energia renováveis, propiciando flexibilização para suportar a intermitência das fontes renováveis e otimização de sua operação.

rn

Nesse sentido deve ser considerada a proposta de desenvolver estudos para verificar a adequação deste conceito às plantas flexíveis para a operação no sistema hidro/eólico/térmico.

rn

Acredito que uma boa medida neste momento, aqui no Rio Grande, seja a construção de pequenas térmicas a carvão, com queima em leito fluidizado, de pequena emissão, viabilizando a manutenção do processo de mineração, com geração de emprego e renda para as regiões onde estão localizadas as jazidas.

rn

 

rn

 

rn

 

Fonte: Jornal do Comércio

Compartilhe:

LEIA TAMBÉM



Reforma tributária na visão da mineração é tema de debate entre presidente do IBRAM e representantes da FPMin

26 de abril de 2023

O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, participou de reunião organizada nesta 4ª feira (26) pela Frente Parlamentar…

LEIA MAIS

Exportação de pelotas aumenta 14,2% de janeiro a setembro

23 de novembro de 2017

Foram exportadas 22,5 milhões de toneladas de pelotas nos nove meses deste ano A exportação de pelotas, feita pela Vale,…

LEIA MAIS

Prêmio Municípios Mineradores 2022 revela cases de sucesso em gestão municipal

13 de junho de 2022

Contar com atividade minerária sustentável no território é um excelente estímulo para a condução de projetos públicos que melhoram a…

LEIA MAIS