Embora tenha se destacado nos últimos anos, apresentando bons resultados em termos de produção e tornando-se destino de grandes empreendimentos do setor, a região amazônica não é a última frontei
Embora tenha se destacado nos últimos anos, apresentando bons resultados em termos de produção e tornando-se destino de grandes empreendimentos do setor, a região amazônica não é a última fronteira da mineração no país.
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“Boa parte do Brasil ainda continua sem levantamento geológico adequado”, afirma o diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Marcelo Tunes.“O Centro-Oeste possui um potencial muito grande. Além disso, temos a Amazônia Azul, ou seja, a parte do território brasileiro que se encontra debaixo das águas domar.Então, especificamente, é uma grande fronteira, mas não pode se dizer que seja a última”, observa.
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O Ibram estima que, até 2016, sejam investidos no país US$ 75 bilhões no setor mineral. Desses,mais de US$ 40 bilhões serão destinados à região amazônica.No Pará,principal estado produtor da região, será alocada a maior parcela desses investimentos (mais de 90%, segundo o instituto).Os investimentos no estado ficam atrás apenas dos realizados em Minas Gerais(US$26 bilhões). Os principais empreendimentos no Pará, em termos de investimentos previstos, são os de Carajás Serra Sul (S11D), da Vale (US$ 19,6 bilhões), o projeto de beneficiamento de níquel da Anglo American (US$ 4,3 bilhões), e o projeto de mineração de bauxita da Votorantim (US$ 3,3 bilhões).
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No ano passado,o valor da produção mineral no Pará alcançou R$ 30,6 bilhões. A previsão do Ibram é que esse número salte para R$ 63,2 bilhões em 2015. A exploração do manganês da Serra do Navio,no Amapá,na década de 50, foi a primeira experiência de mineração industrial na Amazônia. Na década de 60, foram descobertos os depósitos da Vale na mina de Carajás, cuja exploração foi intensificada na década de 80. “A diferença é que a previsão de investimentos hoje é bem maior,mesmo considerando a carência de infraestrutura,principalmente logística, o processo deLicenciamento ambiental, e as questões ambiental e indígena (a região tem 22% de seu território de marcado como reservas indígenas)”, observa Ronaldo Lima, gerente executivo do Ibram na Amazônia. Dentre as maiores reservas na região estão as de minério de ferro, bauxita, níquel, cobre e ouro.
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Fonte: Brasil Econômico
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