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Pacific Potash inicia sondagem de potássio no Amazonas em setembro

2 de agosto de 2013

A empresa canadense irá iniciar sondagem no seu projeto de potássio na bacia amazônica em setembro. Segundo a mineradora, o fim da parceria entre as empresas Uralkali e BPC, e a possível queda no preço do potá

A empresa canadense irá iniciar sondagem no seu projeto de potássio na bacia amazônica em setembro. Segundo a mineradora, o fim da parceria entre as empresas Uralkali e BPC, e a possível queda no preço do potássio não irá alterar seus planos.

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As sondagens do projeto de potássio da Pacific Potash na bacia amazônica estão planejadas para começar em setembro. Em comunicado a imprensa hoje, a Pacific Potash reafirmou seu foco no projeto brasileiro e que os planos da empresa não serão alterados, nem devido ao fim da parceria entre a produtora russa de cloreto de potássio Uralkali e a Belarusian Potash (BPC), nem com a possível queda no preço do potássio em até 25%.

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De acordo com a Pacific, o fim da parceria entra a Uralkali e a BPC e os planos da Uralkali de aumentar sua produção em 2,5 milhões de toneladas no próximo ano não tiveram grande impacto nas ações de potássio. A Pacific afirmou ainda que os rumores da queda no preço do potássio, levantada pela mídia nos últimos dias, são infundados e que não refletem a situação atual de demanda e oferta pelo potássio no mercado.

A Uralkali e a BPC eram responsáveis por cerca de 43% do total de potássio produzido no mundo. Segundo matéria publicada no site da Dow Jones Newswires, há muitos anos, 66% do potássio no mundo é vendido através das traders BPC e Canpotex. As duas empresas tinham estabelecido preços idênticos em mercados importantes, como a Índia e a China, operando efetivamente como um cartel.

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Após o anuncio do fim da parceria com a BPC, a Uralkali afirmou que prevê queda no preço do potássio para US$ 300 a tonelada até o final do ano, valor 25% abaixo do valor praticado atualmente no mercado.

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De acordo com a Pacific, a empresa mantem posição única no mercado brasileiro, tendo vantagem competitiva nos custos com logística, sendo localizada a poucos quilômetros dos compradores de potássio no país.

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A área a ser explorada para o projeto de potássio na bacia amazônica tem cerca de 1,4 milhão de hectares e abrange os municípios de Itacoatiara e Parintins, no Pará.

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O Brasil é o terceiro maio consumidor de potássio no mundo e também o mercado que apresenta maior crescimento. O país possui cerca de 30% de toda área arável restante do mundo e o setor de agricultura deve apresentar crescimento continuo a longo prazo.

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De acordo com a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o consumo de potássio no Brasil em 2012 teve aumento de 9,3% em relação ao ano anterior, batendo recorde de 8,1 milhões de toneladas de cloreto de potássio consumidas, dos quais 93% do total foi importado.

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Atualmente, o país possui apenas uma operação de potássio em funcionamento, a mina Taquaril-Vassouras, de propriedade da Vale Fertilizantes, em Sergipe. A produção da mina é de aproximadamente 700 mil toneladas de cloreto de potássio, o que corresponde a 7% da demanda brasileira pelo produto. Hoje, os custo de transportes, taxas de importação e impostos da Taquaril-Vassouras aumentam mais de US$ 100 no preço final da toneladas de potássio.

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O projeto da Pacific Potash na bacia amazônica, que transportaria o produto diretamente para misturadores de fertilizantes da região, diminuiria os custos de transporte e importação para cerca de US$ 30 a US$ 50 por toneladas do potássio.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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