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Para cortar custos, China pode abrir portos a supernavios da Vale

1 de fevereiro de 2013

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Empresa brasileira investiu US$ 2,35 bilhões em cargueiros que só descarregaram produtos uma vez no país; agora, siderúrgicas chinesas dizem que atracagem pode ser permitida, desde que represente uma economia no preço final do minério

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Um representante da associação que reúne as siderúrgicas chinesas afirmou ontem que a entidade poderá mudar de posição e apoiar o uso de megacargueiros da Vale, caso isso leve a uma queda na cotação do minério de ferro.

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Construídos para atender o mercado chinês, os navios ainda não conseguiram autorização para atracar nos portos do país, em razão do lobby contrário das empresas locais de transporte marítimo e das fabricantes de aço.

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“Essa é uma questão para as autoridades de transporte, mas as siderúrgicas chinesas esperam que o preço do minério de ferro caia e que os custos de transporte diminuam. Se (o uso dos navios) for bom para isso, nós apoiaremos”, afirmou ontem o secretário-geral da Associação de Ferro e Aço da China, Zhang Changfu.

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A elevada cotação do minério é fonte constante de atrito entre a Vale e seus clientes chineses, a maioria dos quais são estatais controladas pelo governo. A empresa enfrenta ainda a desvantagem da maior distância em relação a seu principal mercado na comparação com as australianas BHP e Rio Tinto.

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Para reduzir o custo de transporte e ganhar competitividade, a Vale investiu US$ 2,35 bilhões na construção de uma frota de megacargueiros para levar minério de ferro para a China.

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Mas as autoridades de Pequim proibiram os navios de atracar em portos locais, alegando questões de segurança. Apenas um carregamento foi entregue, em 2011. Por isso, o minério é levado a países vizinhos e transportado em navios menores à China.

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Maior importador de minério de ferro, o país se considera prejudicado pela cotação da commodity e se queixa do controle da produção por um pequeno número de companhias – Vale, BHP e Rio Tinto respondem por dois terços do comércio global.

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Quarta maior siderúrgica da China, a Wuhan Iron & Steel (Wisco) pretende atingir autossuficiência em minério de ferro em cinco anos com aquisições no Brasil e no Canadá. “O preço está em US$ 150 a tonelada. Todos sabemos que o custo de produção gira em torno de US$ 40”, disse o diretor de Comunicações da siderúrgica, Sun Jing.

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Brasil. A Wisco investiu US$ 400 milhões no Brasil em 2009 na compra de participação de 21,5% da mineradora MMX, de Eike Batista. O minério de ferro é o principal produto de exportação do Brasil e respondeu por 16,33% dos embarques de US$ 242,6 bilhões do ano passado. As vendas somaram US$ 31 bilhões, dos quais US$ 15 bilhões foram destinados à China.

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Fonte: Estadão.com.br

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