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A sinalização do governo federal de que vai realizar, este ano, um leilão para a compra de energia de usinas térmicas a carvão traz um novo ânimo ao setor carbonífero catarinense. Afinal, há cerca de 15 anos um grupo de investidores trabalha para tirar do papel o projeto de mais uma térmica, a Usitesc, orçada em R$ 1,6 bilhão e que vai gerar 440 MW.
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Depois do risco de um novo racionamento registrado no país este ano e do elevadíssimo custo da geração de térmicas a gás natural e a diesel, o Ministério das Minas e Energia está considerando incluir na matriz energética, de forma permanente, mais energia firme, ou seja, aquela que não depende de condições climáticas para gerar. E a opção do carvão é viável, além do preço ser mais acessível do que outras térmicas. Basta ver que é uma das alternativas mais utilizadas no mundo, inclusive nos países que investem alto em energia verde, como a Alemanha.
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Segundo o presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral, Fernando Zancan, a Alemanha vai acrescentar, este ano, mais 5,3 mil MW de energia vinda do carvão. Depois do acidente nuclear de Fukushima, devido a um terremoto, o minério voltou a ganhar atenção. Conforme o executivo, além do anúncio do leilão, são necessários mais incentivos tributários para os investimentos. ele lembra que o spread cobrado pelo BNDES para projetos com carvão é superior ao de outras fontes energéticas. Apesar de não ser uma opção de energia limpa, a geração com o minério dará mais segurança ao Brasil e dará novo impulso à economia do Sul do Estado. Os investidores prometem tecnologia de ponta e os órgãos ambientais devem zelar pelo cumprimento das normas vigentes.
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