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Paranapanema avança na cadeia do cobre e vai deixar de vender placas

8 de julho de 2013

Principal fabricante de catodos de cobre do Brasil, a Paranapanema tem planos de deixar de oferecer o produto ao mercado. A companhia pretende consumir toda a sua produção, a partir de 2015, e reforçar sua atuação n

Principal fabricante de catodos de cobre do Brasil, a Paranapanema tem planos de deixar de oferecer o produto ao mercado. A companhia pretende consumir toda a sua produção, a partir de 2015, e reforçar sua atuação na próxima etapa da cadeia. Uma das formas de absorver internamente o catodo, que é uma placa de cobre refinado, seria a ampliação de sua fabricação de trefilados e vergalhões de cobre.

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Atualmente, a companhia produz entre 110 mil toneladas e 115 mil toneladas de catodos ao ano, cerca de 95% do total nacional. O restante é produzido pela Mineração Caraíba. O volume da Paranapanema corresponde por aproximadamente metade do consumo no país, e o restante é importado, principalmente do Chile. Assim, quando começar a consumir toda a sua produção, a quantidade importada deverá subir consideravelmente.

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No ano passado, companhia vendeu 55,2 mil toneladas de catodos ao mercado e produziu 120 mil toneladas de vergalhões e 40 mil toneladas de trefilados, cuja produção também é feita a partir de sucata de cobre. Edson Monteiro, presidente da empresa, não detalha os planos da companhia, que poderá elevar sua participação no mercado de fios trefilados e vergalhões, produtos de maior valor agregado. Hoje, a empresa lidera este mercado com cerca de 60% das vendas feitas no país.

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“Nosso grande desafio é ter capacidade para laminar e processar todo o catodo”, diz Monteiro. Para tanto, a empresa pode ter que investir em novas trefiladoras e laminadoras de cobre, por exemplo, o que ainda não consta no orçamento da companhia. No ano que vem, a companhia prevê investir R$ 418 milhões. Neste ano, a previsão é de R$ 225 milhões.

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Além dos fios e vergalhões, que são fabricados na unidade de Dias D’Ávila (BA), a companhia faz tubos e conexões e ligas de cobre em Serra (ES), e semielaborados de cobre em Santo André (SP), o que inclui laminados, barras, perfis, arames e tubos.

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As perspectivas para o setor de cobre, cujo faturamento cresceu 4,9% no ano passado, são de leve aumento de vendas nos próximos anos, puxadas por novos projetos de infraestrutura no país.

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Em setembro, a empresa vai inaugurar sua nova fábrica de tubos sem costura em Santo André, onde está a sede da companhia. O projeto, que levou seis anos para ser implementado, elevará em 150% sua produção de tubos de cobre sem costura, passando de 12 mil toneladas para 30 mil toneladas por ano. Neste segmento, a companhia pretende elevar suas vendas para empresas localizadas na Zona Franca de Manaus.

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Até que sua nova estratégia de reforçar a atuação na ponta da cadeia do cobre saia do papel, os planos da Paranapanema incluem o investimento em uma nova unidade de metais preciosos, ao lado de sua fábrica de Dias D’Ávila (BA). O objetivo é refinar ouro, prata e paládio obtidos como subproduto de sua produção de cobre. A Paranapanema estima que poderá refinar cerca de oito toneladas de ouro e entre 60 e 80 toneladas de prata ao ano atividade, segundo Monteiro. As novas atividades poderiam elevar em US$ 400 milhões a receita anual da companhia, que no ano passado somou R$ 4 bilhões.

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Fonte: Valor Econômico

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