Parceria intersetorial gera desenvolvimento sustentável

30 de setembro de 2013

Fundação Vale aposta em parceria social público privada como estratégia para o desenvolvimento sustentável nos territórios minerais. Andreia Rabetim, gerente de relações intersetoriais da Funda&

Fundação Vale aposta em parceria social público privada como estratégia para o desenvolvimento sustentável nos territórios minerais. Andreia Rabetim, gerente de relações intersetoriais da Fundação Vale, ressaltou, durante um painel sobre a governança nos territórios minerais, a importância de ações que sejam realizadas entre os diferentes setores da sociedade, para formar as bases de um desenvolvimento sustentável nas regiões impactadas pela mineração.

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Andreia Rabetim explicou que o papel da Fundação Vale é contribuir para desenvolvimento das cidades onde a Vale está presente. A palestra aconteceu no último dia do 15º Congresso Brasileiro de Mineração, ontem (26).

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A gerente de relações intersetoriais da Fundação Vale destacou que os desafios rumo a um desenvolvimento sustentável são para todas as partes da sociedade. A empresa mineradora deve, entre outros desafios, gerir o impacto de sua atividade e os investimentos. O poder público sofre com a fragilidade da implementação de políticas e com a dificuldade dos municípios em gerir a arrecadação própria, o que provoca a dependência do repasse dos recursos federais.

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Andreia Rabetim defende a parceria social publico privada para enfrentar os desafios provocados pela implantação da mineração nos municípios. “A intersetorialidade é fundamental, a cooperação entre os setores. Os atores devem elevar suas perspectivas para uma visão comum,” disse a gerente.

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Rabetim apontou que os benefícios da mineração são claros, como a geração de empregos, o aumento na renda, os investimentos em infraestrutura e logística e a diversificação da economia. Mas os desafios são, às vezes, negligenciados e devem ser abordados desde o início do projeto de mineração.

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“Geralmente a atividade da mineração está em áreas remotas. Com a chegada da mineradora, o crescimento desordenado se acentua. Os impactos da mineração para as comunidades devem ser considerados desde o início. Deve ser levado em conta, que a mineração é uma atividade finita, mas que impõe uma presença a longo prazo. E o crescimento econômico não necessariamente se reverte em desenvolvimento,” explicou Rabetim.

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A palestrante destacou ainda a importância da gestão da informação, “o conhecimento da região deve ser partilhado. É necessária a participação ativa dos agentes locais.” A capacitação dos atores, a articulação do investimento social com as políticas públicas e a gestão da informação foram apontados como elementos que proporcionam um desenvolvimento sustentável.

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Como exemplo de ações realizadas pela Fundação Vale, considerando a interação dos diferentes atores da sociedade, Rabetim destacou a implementação do saneamento básico em Canaã dos Carajas (PA), onde a Vale tem o projeto de minério de ferro S11D, que conta com uma parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

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No Maranhão, Andreia Rabetim contou sobre a campanha de saúde que ofereceu serviços aos municípios que participaram do projeto, atendendo as pessoas durante uma viagem de trem, ao longo da estrada de ferro Carajás. “Foi uma união de esforços, entre o governo federal e a secretaria do estado e dos municípios e a fundação,” enfatizou a gerente de relações intersetoriais.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil