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A mineração de Mato Grosso tem atraído cada vez mais empresas a investirem em pesquisa, extração e transformação no setor mineral, sendo o 4º estado brasileiro com maior número de requerimentos de áreas de pesquisa. Desses requerimentos, 40% são destinados a prospecção de ouro. Juntamente com os setores de telecomunicações, mídia e tecnologia e bens de capital, a mineração foi avaliada, por uma corretora financeira de renome, como um dos setores mais atrativos para investimentos da bolsa brasileira.
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Para visualizar o crescimento, os gráficos do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) demonstram a evolução do volume lavrado de ouro em Mato Grosso: em 2003 foi de 173 kgs, passando para 1.843 kgs em 2005, atingindo 8.092 kgs em 2011. Atualmente, as áreas mato-grossenses que concentram a extração de ouro estão no norte do estado (Aripuanã, Alta Floresta e Peixoto de Azevedo), na região de Pontes e Lacerda e na Baixada Cuiabana. De 2014 a 2020, estão previstas a expansão dos projetos de mineração em Pontes e Lacerda, Porto Esperidião, Nova Xavantina e Guarantã do Norte.
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No ano passado, o governador Silval Barbosa firmou um compromisso entre o governo de Mato Grosso, o federal, as empresas mineradoras e as cooperativas dos garimpeiros, definindo três pontos básicos: o ordenamento e regularização da área a ser explorada, a licença ambiental e o compromisso de controle ambiental, aliado à recuperação das áreas degradadas. Por meio da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), o governo vem dando apoio às cooperativas para o equilíbrio social, minimizar conflitos, dar orientação e apoio técnico aos pequenos mineradores.
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Paralelo ao setor de mineração, a extração de pedras coradas, inicialmente considerado rejeito da mineração, hoje, reconhecidamente valorizada e comercializada, poderá colocar Mato Grosso na formação da Cadeia Produtiva de Gemas, Jóias e Bijuterias (extração, lapidação e produção de jóias e bijuterias), integrando o processo de exportações previstas pelo Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM). Segundo a entidade, a divulgação e participação em Feiras nacionais e internacionais, ajudará a expandir o programa de exportação previsto para os próximos anos, cujos compradores em potencial de jóias de ouro são os Emirados Árabes, Estados Unidos, Rússia e Peru e o mercado de pedras coradas e preciosas: China, Estados Unidos, Alemanha e Japão. Para as jóias folheadas e bijuterias estão: Estados Unidos, França, México, Argentina, Colômbia, Angola e Itália.
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No Brasil, em comparação à 2010, o setor de pedras teve um aumento de 30% nas exportações, em 2011. Somente nos dois primeiros meses deste ano, as exportações da cadeia produtiva já alcançaram 38% a mais no mesmo período do ano passado.
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Desde o ano de 1674, quando o bandeirante Fernão Dias partiu de São Paulo liderando uma expedição para descobrir esmeralda, encontrando turmalinas em Minas Gerais, abriu caminho para descoberta de ouro e diamante. Tornou, assim, o Brasil como o maior produtor mundial do século XVIII. Importante para o desenvolvimento do país, a mineração provocou um aumento populacional e a reorganização da vida política, econômica e administrativa no período colonial. Regulou, também, o comércio juntamente à urbanização, expandindo as fronteiras do Tratado de Tordesilhas.
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Hoje, o Brasil realiza intercâmbio comercial de produtos de origem mineral envolvendo mais de 200 países. O setor de mineração representa 3% do PIB nacional, segundo relatório do IBGE de 2011. Apesar de parecer uma parcela reduzida do PIB, é considerado pelos analistas econômicos como um elevado efeito multiplicador na economia nacional, provocando um círculo virtuoso na geração de emprego e renda.
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As pedras coradas – também denominadas gemas coradas – é considerada uma atividade empresarial como o ouro e diamante, com crescente desenvolvimento e melhoria dos níveis organizacionais. A capacitação e a qualificação em relação à melhoria da gestão estratégica, associado ao aumento do valor agregado dos produtos brasileiros no mercado externo são as orientações para o sucesso do empreendimento dadas pelo setor organizado. Mato Grosso está nesse caminho.
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Fonte: Diário de Cuiabá
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