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Pés no passado, olhos no futuro

8 de novembro de 2012

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Visão de longo prazo é o norte indiscutível dos projetos da indústria de mineração, que mantém o interesse em investir no Brasil, ainda que o cenário de crise persista na Europa e nos Estados Unidos, agora aliado ao crescimento menor da China, o carro-chefe da demanda mundial por commodities minerais. Mais que seguir a estatística da expansão do gigante asiático, uma rotina típica dos analistas do mercado financeiro, os investidores precisam avaliar se o governo chinês está no caminho de trazer do campo para o mercado consumidor cerca de 400 milhões de habitantes nos próximos 10 anos e como segue o cronograma de um plano de infraestrutura avaliado em mais de US$ 150 bilhões, anunciado em setembro.

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 Companhias como a Vale têm destacado também a perspectiva de uma oferta promissora em países emergentes como a Índia e a Indonésia. Não é por outro motivo que grandes empresas do setor continuam a conduzir programas de abertura de minas e expansão da produção, além da busca de novas descobertas, que não para, conforme balanço das concessões de alvarás pelo Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM). OInstituto Brasileiro de Mineração (Ibram) destaca que o avanço da pesquisa está associado ao desafio da exploração de reservas minerais com teores mais baixos e mais difíceis de se trabalhar.

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Desde 1990, o Brasil tem registrado universo de 10 mil a 12 mil alvarás, por ano, em média, e as concessões variam de 350 a 400 por ano, sendo que boa parte delas tem sido de minerais industriais, de acordo com o Ibram. Se o recuo dos preços do minério de ferro preocupa, do ambiente de dificuldades surge a boa notícia de projetos voltados para o aproveitamento de outros bens em alta, como o ouro, e, no Brasil, dos chamados minerais do futuro – entre eles fosfato e potássio e os metais das terras-raras.

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É esse quadro de oportunidades e desafios que as mineradoras e a cadeia de fornecedores vivem que o Minas e minerais mostra, num estado que melhor retrata a história da mineração e passa por uma nova onda de exploração. São mais de 300 anos da atividade em Minas, contados desde a incursão dos bandeirantes no Vale do Tripuí, na Região Central mineira, à procura de ouro. Maior produtor de minérios do Brasil, o estado responde por cerca de metade do valor da produção mineral brasileira, estimada em US$ 50 bilhões neste ano pelo Ibram. Mais engajada nos impactos da atividade, o que a sociedade espera é ver um novo ciclo de exploração controlada, com o devido cumprimento das contrapartidas das empresas no campo ambiental e socioeconômico.

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Fonte: Estado de Minas

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