rnAssinaturas do solo oferecem indícios do potencial exploratório em outras regiõesrn rnO Serviço Geológico do Brasil (CPRM) concluiu um estudo de cinco anos em que foi realizado o mapeamento geoquímico
rn
Assinaturas do solo oferecem indícios do potencial exploratório em outras regiões
rn
rn
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) concluiu um estudo de cinco anos em que foi realizado o mapeamento geoquímico do Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, uma das mais importantes províncias minerais do mundo. O resultado do levantamento será utilizado para prospecção de áreas com potencial minerário em regiões inexploradas, como a Amazônia. Também será utilizado como auxílio aos estudos ambientais.
rn
rn
De acordo com o coordenador-executivo da diretoria de geologia e recursos minerais do CPRM e responsável pelo levantamento, João Henrique Larizzatti, ainda eram desconhecidas as assinaturas do solo do Quadrilátero. Assinaturas são as associações de elementos químicos que formam o solo de determinada região.
rn
rn
A assinatura de um solo mineralizado, onde existem reservas auríferas, por exemplo, pode ser a mesma, ou semelhante, em diferentes regiões. “Com o conhecimento das assinaturas do solo do Quadrilátero, podemos pesquisar onde existe a mesma assinatura, o que é um indício de potencial exploratório”, observou.
rn
rn
O estudo recolheu amostras no solo para caracterizar as assinaturas de áreas com potencial de exploração de minério de ferro, ouro, manganês e gemas coradas.
rn
rn
A área pesquisada totaliza 45.000 quilômetros e foram coletadas mais de 3.600 amostras de sedimentos de corrente e 870 de solo para análises de 53 elementos químicos e mais de mil amostras de concentrados de bateia.
rn
rn
O trabalho também tem utilidade em estudos ambientais. “É preciso lembrar que, para se dizer que uma área é poluída, primeiro é necessário saber como ela era antes da atividade humana”, afirmou Larizzatti.
rn
rn
O Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e os órgãos ambientais estaduais determinam valores limítrofes para vários elementos em solos e em sedimentos. Concentrações acima destes valores indicam poluição.
rn
rn
“Porém, pelos mapas que nós produzimos, podemos ver que não há um valor constante para os elementos em toda a região estudada. Portanto, os valores determinados pelo Conama e demais órgãos ambientais devem levar em consideração os resultados obtidos em trabalhos como o nosso antes de determinar valores limítrofes para a poluição”, apontou.
rn
rn
Para Larizzatti, os órgãos ambientais podem autuar empresas, fazendeiros e outros de maneira equivocada, pois os valores limítrofes por eles estipulados podem ser mais baixos que os valores que ocorrem naturalmente na região.
rn
rn
Fonte: Hoje em Dia
Mineração e outros setores têm que estar engajados na adoção dos fundamentos de ESG, sigla em inglês para se referir…
LEIA MAISDiante deste período excepcional em que enfrentamos a pandemia do novo Coronavírus, a Alcoa fortalece o apoio ao município de…
LEIA MAISUm dos segmentos mais estratégicos da nossa economia, o setor mineral, faturou, apenas no 1º trimestre de 2021, cerca de…
LEIA MAIS