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Pesquisas geológicas do CPRM estimulam conhecimento mineral da Amazônia

28 de julho de 2015

Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) desenvolvem trabalhos inéditos na área de micropaleontologia na região Amazônica, que podem contribuir para o entendimento das mineralizações e

Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) desenvolvem trabalhos inéditos na área de micropaleontologia na região Amazônica, que podem contribuir para o entendimento das mineralizações em rochas sedimentares como, por exemplo, os depósitos de fosfato, potássio, cobre, além dos depósitos secundários de cassiterita.

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Os geólogos Rodrigo Adôrno e Caio Medeiros, da Residência de Porto Velho que trabalham na equipe da Divisão de Estratigrafia, Paleontologia e Sedimentologia (Dipale), afirmaram que os estudos permitem datar rochas sedimentares de forma mais precisa e propor correlações bioestratigráficas entre unidades geológicas.

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Segundo eles, este trabalho pode contribuir para o entendimento das mineralizações em rochas sedimentares como, por exemplo, os depósitos de fosfato, potássio, cobre, além dos depósitos secundários de cassiterita, importante para a economia mineral de Rondônia.

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De acordo com Adôrno, os estudos ajudam a conhecer melhor bacias sedimentares da região, especialmente a dos Parecis, Solimões, Alto Tapajós, Acre e Amazônica. “Estamos trabalhando em propostas que venham aumentar o entendimento da evolução paleoclimática da região Amazônica através do tempo geológico e no entendimento da gênese e idade dos depósitos de fosfato sedimentar e outros minerais”, disse.

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O CPRM, segundo ele, já conta com pesquisadores trabalhando com bioestratigrafia e palinologia, entretanto, a proposta é ampliar os estudos em microfósseis mineralizados nas bacias da região Norte.

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“Por meio deles será possível identificar se as rochas tiveram origem em ambientes marinhos ou continentais, a idade e o controle das ocorrências de depósitos minerais hospedados em rochas sedimentares e até mesmo subsidiarem estudos de potencialidade para acumulações de óleo e gás nas bacias estudadas”.

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A primeira fase do trabalho consiste na análise macroscópica das estruturas da rocha sedimentar para indicativo de paleoambientes, se lacustres, marinhos ou fluviais. Essa etapa é realizada em campo e a próxima etapa consiste no trabalho microscópico com auxílio de lupas para análise de amostras. “As que apresentam potencial vão para a etapa de preparação por ataques químicos e desagregação”, disse Adôrno.

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Em seguida, vêm as fases desenvolvidas com auxílio de microscópio que compõe a descrição, taxonomia e ilustração científica dos espécimes. A análise de amostras de testemunhos de sondagem de projetos já finalizados pela CPRM também compõe fonte de dados para estudos futuros com bioestratigrafia.

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Em dezembro de 2014 foram preparadas algumas amostras de Minas Gerais (MG), onde já se conhecia o potencial micropaleontológico, com o intuito de testar o emprego das técnicas de preparação na Residência de Porto Velho. “Esperamos que com a evolução dos estudos possamos propor biozonas, ambientes de deposição e idades mais seguras para as rochas estudadas”, afirmou o pesquisador.

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Segundo ele, a micropaleontologia se sobressai no estudo bioestratigráfico, uma vez que uma única amostra de mão pode conter centenas e até milhares de microfósseis. Além disso, a micropaleontologia pode ser associada aos estudos de isótopos estáveis e outras técnicas analíticas, que possibilitam o avanço no entendimento de perguntas relacionadas à evolução da floresta tropical, à relação com as formações savânicas, à influência da subida da cordilheira andina e sua relação com a inversão do curso do Rio Amazonas.

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“As aplicações da micropaleontologia nos projetos de pesquisa mineral desenvolvidos pela CPRM na Amazônia podem contribuir também para o fortalecimento da atividade mineral na região”, explicou o geólogo. As informações são do CPRM.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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