Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) desenvolvem trabalhos inéditos na área de micropaleontologia na região Amazônica, que podem contribuir para o entendimento das mineralizações e
Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) desenvolvem trabalhos inéditos na área de micropaleontologia na região Amazônica, que podem contribuir para o entendimento das mineralizações em rochas sedimentares como, por exemplo, os depósitos de fosfato, potássio, cobre, além dos depósitos secundários de cassiterita.
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Os geólogos Rodrigo Adôrno e Caio Medeiros, da Residência de Porto Velho que trabalham na equipe da Divisão de Estratigrafia, Paleontologia e Sedimentologia (Dipale), afirmaram que os estudos permitem datar rochas sedimentares de forma mais precisa e propor correlações bioestratigráficas entre unidades geológicas.
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Segundo eles, este trabalho pode contribuir para o entendimento das mineralizações em rochas sedimentares como, por exemplo, os depósitos de fosfato, potássio, cobre, além dos depósitos secundários de cassiterita, importante para a economia mineral de Rondônia.
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De acordo com Adôrno, os estudos ajudam a conhecer melhor bacias sedimentares da região, especialmente a dos Parecis, Solimões, Alto Tapajós, Acre e Amazônica. “Estamos trabalhando em propostas que venham aumentar o entendimento da evolução paleoclimática da região Amazônica através do tempo geológico e no entendimento da gênese e idade dos depósitos de fosfato sedimentar e outros minerais”, disse.
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O CPRM, segundo ele, já conta com pesquisadores trabalhando com bioestratigrafia e palinologia, entretanto, a proposta é ampliar os estudos em microfósseis mineralizados nas bacias da região Norte.
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“Por meio deles será possível identificar se as rochas tiveram origem em ambientes marinhos ou continentais, a idade e o controle das ocorrências de depósitos minerais hospedados em rochas sedimentares e até mesmo subsidiarem estudos de potencialidade para acumulações de óleo e gás nas bacias estudadas”.
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A primeira fase do trabalho consiste na análise macroscópica das estruturas da rocha sedimentar para indicativo de paleoambientes, se lacustres, marinhos ou fluviais. Essa etapa é realizada em campo e a próxima etapa consiste no trabalho microscópico com auxílio de lupas para análise de amostras. “As que apresentam potencial vão para a etapa de preparação por ataques químicos e desagregação”, disse Adôrno.
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Em seguida, vêm as fases desenvolvidas com auxílio de microscópio que compõe a descrição, taxonomia e ilustração científica dos espécimes. A análise de amostras de testemunhos de sondagem de projetos já finalizados pela CPRM também compõe fonte de dados para estudos futuros com bioestratigrafia.
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Em dezembro de 2014 foram preparadas algumas amostras de Minas Gerais (MG), onde já se conhecia o potencial micropaleontológico, com o intuito de testar o emprego das técnicas de preparação na Residência de Porto Velho. “Esperamos que com a evolução dos estudos possamos propor biozonas, ambientes de deposição e idades mais seguras para as rochas estudadas”, afirmou o pesquisador.
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Segundo ele, a micropaleontologia se sobressai no estudo bioestratigráfico, uma vez que uma única amostra de mão pode conter centenas e até milhares de microfósseis. Além disso, a micropaleontologia pode ser associada aos estudos de isótopos estáveis e outras técnicas analíticas, que possibilitam o avanço no entendimento de perguntas relacionadas à evolução da floresta tropical, à relação com as formações savânicas, à influência da subida da cordilheira andina e sua relação com a inversão do curso do Rio Amazonas.
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“As aplicações da micropaleontologia nos projetos de pesquisa mineral desenvolvidos pela CPRM na Amazônia podem contribuir também para o fortalecimento da atividade mineral na região”, explicou o geólogo. As informações são do CPRM.
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Fonte: Notícias de Mineração Brasil
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